o vento arrasta os lixos noturnos
leva nas suas asas um poema sujo de sangue e fel
dele escorrem as vergonhas do mundo Continuar a ler “_IMPONDERÁVEL_ por Anna Merij”
MULHERES NAS RUAS DO PORTO VI – por César Santos silva
Amália Luazes (Rua de)
Consagrada desde 1973 Freguesia do Bonfim
Uma pedagoga consagrada na toponímia portuense. Amália Luazes dos Santos Monteiro nasceu no Porto em 1865 e conclui o Magistério na Escola Normal em 1886. Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO VI – por César Santos silva”
REVELAR A SUA FORÇA INTERIOR – por Teresa Escoval
“Torna-te aquilo que és.”
Friedrich Nietzsche
©JuliaML
A força interior revela o que de singular existe em cada um de nós. É sentir que a alma está ajustada à personalidade. No fundo é gostar da aparência exterior – personalidade, e da harmonia e beleza do seu interior – sentimentos.
Se se olha ao espelho e sente que a sua aparência exterior não reflecte a força interior que tem dentro de si, necessita reforçar o seu amor próprio, o seu poder pessoal.
Não me refiro propriamente à melhoria de uma imagem visual, que pode obviamente ajudar, se ajustada com outro tipo de acompanhamento. Para isso tem de dedicar a si o seu melhor tempo e encarar os seus assuntos como desafios que têm soluções. Continuar a ler “REVELAR A SUA FORÇA INTERIOR – por Teresa Escoval”
MULHERES NAS RUAS DO PORTO (V) – por César Santos Silva
Aldas (Rua das) Início – Dr. Pedro Vitorino (Largo do) Fim – Pena Ventosa (Rua) Outras Designações – Rua da Penaventosa – Rua do Colégio – Rua da Sinagoga Freguesia de: Sé
Uma das, ruas mais antigas do Porto.
A origem da Rua das Aldas perde-se na memória do tempo e remonta certamente aos princípios da Nacionalidade. Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO (V) – por César Santos Silva”
MULHERES NAS RUAS DO PORTO (IV) por César Santos Silva
Albertina de Sousa Paraíso (Rua de)
Início – António de Sousa e Silva (Rua de) Fim – Cul de Sac Consagrada desde - 2010 Freguesia de: Paranhos
Albertina Sousa Paraíso nasceu na cidade do Porto, em 11 de Janeiro de 1864.
Filha da classe média da cidade, seu pai era director bancário e sua mãe directora de um colégio.
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A “Europa” ou a minha “Nação”? por Diogo Pacheco de Amorim
Contra ou a favor da Europa? Contra ou a favor das nações? A “Europa” ou a minha “Nação” ?
Questão que hoje vivamente se coloca, desdobrando-se em infindáveis discussões. Juízos rápidos e fulminantes disparados contra quem duvida da bondade da escolha politicamente correcta, a da “Europa”. E contudo…
… Contudo são discussões sem sentido, caso antes se não defina, clara e inequivocamente, qual a Europa de que se fala. Porque há duas europas em tudo diferentes. Dois conceitos distintos instalados dentro de um mesmo termo: “europa”. Assim, se me perguntarem se quero manter-me na, ou “sair” da “europa” começarei por perguntar “qual Europa?”. Clarifiquemos, pois há uma Europa que nasceu na Grécia há 2.700 anos, entre oliveiras, penedos sagrados e o azul do mar. E aí, entre deuses demasiado humanos e homens quase divinos, nasce, cresce e agiganta-se toda uma Cultura. Ésquilo, Sófocles, Píndaro, Heraclito, Fídeas, Anaximandro, Sólon, e tantos outros, deram ao mundo o espírito de uma civilização ímpar.
O Espírito. O primeiro pilar.
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BRINCAR À POLÍTICA NO CARNAVAL por Francisco Castelo Branco
O Carnaval é uma das mais belas tradições que enche de cor e alegria as cidades e vilas portuguesas. O nível de euforia e qualidade não atinge os desfiles no Brasil, mas a maneira nacional de celebração da data contagia todos, mesmo os que não gostam de se mascarar.
Os preparativos para os eventos do ano seguinte começam pouco depois do último cortejo, embora sem a mesma dose de exagero que se verifica após as festividades no país irmão. Isto é, vivendo intensamente uma paragem de 365 dias, que decorre entre cada Carnaval.

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A LUZ EM NÓS – por Rita Vargas

O relacionamento interpessoal é, talvez, das coisas mais importantes que temos de desenvolver ao longo de toda uma vida. O que muitas vezes não nos apercebemos é que, quando interagimos com alguém, temos uma escolha a fazer: afectar positivamente ou infectar negativamente o seu estado emocional.
Na maioria das pessoas, há uma intenção consciente de motivar, apoiar, entusiasmar, acarinhar, influenciar (…) positivamente cada uma das pessoas com quem se cruzam no caminho. Mas algures nessa jornada essa intenção perde-se.
Nas situações de stress e de conflito, nos cafés, no trânsito, na fila do supermercado, nos telejornais, nos programas de “mal dizer”, e mesmo no seio da família e no círculo mais próximo de amigos, assistimos a verdadeiros campeonatos de desencorajamento, de pessimismo e descrença.
São verdadeiras disputas, onde sistematicamente nos comparamos a outros e onde imperam a crítica, o ataque e a acusação constantes. E neste apontar de dedo, esquecemos muitas vezes de focar, não no problema, mas nas soluções e na disponibilização de recursos para aceder à realidade alternativa que gostaríamos de ver acontecer.
As pessoas queixam-se com frequência. Por tudo. Por nada. E ouvimos a todo o momento “é complicado” e “é melhor não arriscar”. E com isto, deixamo-nos infectar. A vontade mirra e a nossa luz interior vai-se apagando aos poucos.
Afastamo-nos mais e mais do nosso propósito, das coisas que nos dão prazer, do que mais tem significado para nós, dos nossos talentos pessoais e inatos mas, sobretudo, afastamo-nos da nossa essência. E quanto mais afastados da nossa verdadeira essência, maior é a nossa necessidade de aprovação pelo outro e maior é a nossa sensibilidade à crítica.
Aquilo em que nos focamos é, de facto, o que determina a nossa realidade. E, lentamente, fomo-nos focando no outro em vez de em nós, nos erros e nas falhas em vez de nas conquistas, nas áreas de melhoria em vez de nos êxitos e talentos. Passámos a infectar.
Jardel era um excelente goleador. A sua área de melhoria seria a defesa. Mas, por muito que treinasse, Jardel jamais seria tão bom defesa. E neste focar na sua área de melhoria, desperdiçamos todo um talento. Talento esse que, em conjunto com um excelente defesa, daria com certeza a melhor das equipas.
Fazemos isto nas empresas. Fazemos isto também com os que nos são mais próximos. Desaprendemos a procurar o melhor no outro e a impulsionar essa luz que brilha em cada um de nós. E de pirilampos, passamos a noite sem lua.
Mas porque a luz não é só das ruas de Lisboa, nem do sol, nem só das velas ou das frinchas das janelas, convido-o a deixar-se afectar. Deixe-se afectar pelo sorriso, pela boa disposição. Deixe-se afectar por lugares de magia, por filmes emocionantes e músicas cheias de energia. Deixe-se afectar pelo melhor dos outros e por pessoas inspiradoras que acreditam em si quando você duvida.
Somos todos valiosos e únicos. Só temos de redescobrir essa luz que brilha em nós e reaprender a expressá-la. Mostre os seus talentos, exprima os seus desejos, afirme-se como é e sinta-se orgulhoso dos seus erros. Espalhe a melhor versão de si mesmo e afecte.
Afecte todos os contextos onde opera e todas as pessoas com quem interage. Contamine. Faça magia. E de noite sem lua, volte a ser pirilampo, em noite outrora escura.
Rita Vargas é Karateca desde os 4 anos, licenciada em Ciências da Comunicação e especializada em Direito da Comunicação. Profissionalmente, percorreu os caminhos da Indústria Farmacêutica nas vendas e no Marketing.
Certificada internacionalmente como Master Practitioner em Programação Neurolinguística e como Coach International da ICC. Formada em áreas tão diversas como o Reiki, a Cristaloterapia e a Quiromancia. Sob o lema “Coaching The Heart ®”, tornou-se orientadora de desenvolvimento pessoal, especializando-se no “Coaching de Afectos Ò” e nos Relacionamentos.
Sesshin – Zoom Out Zen In Ò Rua Arquitecto Marques da Silva, nº223 r/c, Porto Email: eventos.zoom.out.zen.in@gmail.com Visite: www.facebook.com/Sesshin.ZoomOutZenIn https://www.facebook.com/rita.vargas.1422
MULHERES NAS RUAS DO PORTO (III)- por César Santos Silva
Ana Plácido (Rua de)
Início – Monte de Campanhã (Rua do) Fim – Cul de Sac Freguesia de: Campanhã Designação desde – 2006
Uma pequena artéria, que na nossa opinião, não honra a memória de Ana Plácido, já que se encontra “perdida”, na freguesia de Campanhã, que como se sabe não fazia parte das itinerâncias da talentosa companheira de Camilo Castelo Branco.
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SONIA DELAUNAY: CÍRCULOS ENIGMÁTICOS por José António Barreiros
No panorama da pintura europeia, o casal Delaunay é um nome de referência. A sua biografia tem a ver com Portugal. Aqui viveram momentos fundamentais da sua vida artística. Foi no nosso país e por via da luminosidade invulgar do mesmo, que o cromatismo típico da sua linguagem pictórica ganhou individualidade e intensidade. Mas foi aqui que se viram envolvidos numa história de espionagem, precisamente por causa da sua invulgar pintura. Um dia talvez a história dê livro. Assim eu tenha tempo.
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MULHERES NAS RUAS DO PORTO –II – César Santos Silva
Foto: Adelaide Estrada por Abel Salazar
ADELAIDE ESTRADA
A única médica consagrada na toponímia portuense.
Nasceu na cidade do Porto, em 29 de Setembro de 1900. Foi assistente da Faculdade de Medicina, bolseira e estagiária no Instituto de Alta Cultura, integrou, ainda, várias instituições científicas e manteve uma colaboração regular nas revistas da especialidade e sobre os temas que eram alvo das suas pesquisas, como histologia, análises clínicas, citologia, etc. Discípula e amiga íntima de Abel Salazar, participou activamente nas campanhas dos generais Norton de Matos e Humberto Delgado à Presidência da República. Faleceu a 18 de Outubro de 1979. A rua que a consagra fica na zona da Prelada. Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO –II – César Santos Silva”
EDUCAÇÃO, DESÍGNIO NACIONAL? – por João Carvalho Fernandes

Mais de quarenta anos passados sobre a Revolução de Abril, o que se pode dizer sobre o nível educativo do povo português? Melhorou, piorou? E relativamente aos outros países, qual a evolução? E o que se poderá fazer para melhorar?
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SINHÁ, A DAMA DO SAMBA – por Thais Matarazzo
Dona Sinhá é um dos expoentes femininos na história do samba da Pauliceia. Trouxe o samba no DNA: o pai era sambista de Pirapora e a mãe foliona e entusiasta do carnaval. Continuar a ler “SINHÁ, A DAMA DO SAMBA – por Thais Matarazzo”
AS “APARIÇÕES” DE FÁTIMA, 1917 – por Joaquim Fernandes
ENTRE O REAL E O IMAGINÁRIO
Breve esquisso histórico das “mariofanias”
A “Senhora vestida de branco” tem uma milenar cronologia e, antes de Fátima e de 1917, estão registados alguns milhares de alegadas “aparições” marianas. A tradição ocidental reivindica uma primeira manifestação da Virgem Maria de Nazaré, ainda em vida desta, no dia 12 de Outubro do ano 40 da era cristã, em Saragoça, norte de Espanha, ao apóstolo Tiago, irmão de João Evangelista. Neste caso tratar-se-ia de um fenómeno de bilocação (estar em dois lugares em simultâneo), em que “a Virgem aparece acompanhada de anjos, sentada num trono de luz, circundada por nuvens diáfanas no momento em que Tiago orava”. Continuar a ler “AS “APARIÇÕES” DE FÁTIMA, 1917 – por Joaquim Fernandes”
A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa
Entre tantos dias com efeméride e semanas temáticas, globalmente já se instituiu que Outubro é o mês do cancro da mama.
Sem querer desmerecer a causa – à qual por razões pessoais sou até bastante sensível -, como marketeer não posso deixar de reconhecer que a campanha Breast Cancer Awareness (BCA) é um excelente exemplo de bom marketing. Continuar a ler “A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa”
SYRIE, CE PROCHE AILLEURS [EXTRAITS] – de Laurine Rousselet
Il est des violences devant lesquelles écrire ne ménage aucune ivresse, j’entends poétique. La révolution en Syrie a commencé deux ans avant la rédaction de cet entrelacs de poèmes et chroniques, ce chronopoème qui s’étale de juin à septembre 2013. Continuar a ler “SYRIE, CE PROCHE AILLEURS [EXTRAITS] – de Laurine Rousselet”