
OS SINOS NA CASA DA MINHA AVÓ
Os sinos da igreja
na casa da minha avó
em Braga
onde estás, minha avó,
que eras bondade
e serenidade
e me davas tudo? Continuar a ler “POEMAS DE António Pedro Ribeiro”
ISSN 2184-0709 ——- Revista Trimestral – Edição nº 31 – de Março de 2025
OS SINOS NA CASA DA MINHA AVÓ
Os sinos da igreja
na casa da minha avó
em Braga
onde estás, minha avó,
que eras bondade
e serenidade
e me davas tudo? Continuar a ler “POEMAS DE António Pedro Ribeiro”
As palavras já não residem nas historicidades em desalinho, mas procuram-se em mitos refundadores e alheios ao sagrado, maré ontológica de um nada em emergência, um caos de transitoriedades em abstinência, Continuar a ler “ALGUMAS PALAVRAS SOBRE JEAN PAUL SARTRE – por Cecília Barreira”
Beata D. Mafalda (Rua da)
Início : Senhora de Campanhã (Rua da)
Fim: Buçaco (Rua do)
Designação desde: 1965
Freguesia de: Campanhã Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO – XVI – César Santos Silva”
Poemas extraídos desde libro inédito “Corteza oceánica”
Reflejos de agua
Me imagino debajo del agua, mientras la estación sigue despidiendo sus visitas, como un sol pulsa dentro de nosotros. Copulamos hasta que el instinto nombra objetos puros y ya no existen intenciones de la sangre, bebo del agua y se vierte el líquido dentro de vasos. El amor se muestra palpitante como un trozo de piel. Continuar a ler “CORTEZA OCEÁNICA – por Claudia Vila Molina”
“Sou uma amadora e faço questão de continuar sendo. E faço questão de não ser uma profissional, para manter a minha liberdade”.
Clarice Lispector
Complimenti, buon compleanno, Roberto!
‘Wuthering Heights’. À introvertida e melancólica Emily Brontë foi suficiente publicar, nos seus 30 anos de vida, um solitário romance, sob o pseudônimo Ellis Bell, para ter lugar cativo no panteão dos imortais da arte literária. De semelhante privilégio se poderá orgulhar a posteridade de Roberto Rossellini. Embora tenha sido imensamente mais prolífero na obra e longevo na idade, ele teria pleno direito de figurar na galeria dos intemporais da sétima arte, mesmo que só tivesse assinado um único filme. Um filme único, enfatize-se. Continuar a ler “QUEM TEM OLHOS VAI A ROMA CITTÀ APERTA – por Danyel Guerra”
-5-
Atrasam-se manhãs em qualquer canto,
com quadradinhos incolores
de histórias que terminam sem princípio. Continuar a ler “SÉRIE DISCRETA PARA UMA NOITE- por David Paiva Fernandes”
Lesya Ukrainka é uma das figuras mais destacadas e influentes da literatura ucraniana. O seu vasto conhecimento e as lutas pela liberdade e direitos do povo, fizeram com que tivesse importância não só como uma figura literária, mas também, reconhecida pelo seu lado patriota, ao ponto de ser honrada e estudada no seu país (faz parte do programa de estudo nas escolas e universidades). Ainda, Lesaya Ukrainka é homenageada internacionalmente, como exemplo disso, a poetisa foi reconhecida pela Unesco, como aquela que promoveu os valores de paz, tolerância, igualdade de gênero e etnias. Também é glorificada com marcas comemorativas. Continuar a ler “A POTENTE VOZ DE LESYA UKRAINKA – por Evelina Tkachuk”
Um leitor que abre Jerusalém Libertada (Gerusalemme liberata) ao ler as primeiras estrofes irá ter várias pistas divergentes para que o poema lhe apresenta. As estrofes de abertura afirmam ser um poema épico, colocando-o em uma tradição que se remonta pelo menos à de Eneida de Virgílio cujas estrofes iniciais, “Braços e o homem que canto…’, que ecoam em nós. Continuar a ler “A JERUSALÉM LIBERTADA DA TOPBOOKS – por Eric Ponty”
Tradição significa «passar adiante», «entregar». Neste sentido, a tradição, costumes, símbolos, memórias, hábitos, cerimónias, festas, é aquilo que passa de geração em geração.
O conjunto dos bens culturais que constituem a tradição de um grupo, de um povo, assegura a sua permanência, a continuidade de uma identidade social e cultural. Continuar a ler “OS AÇORES E AS FESTAS DO ESPIRITO SANTO – por Fernando Martinho Guimarães”
A DROGA ASSASSINADA
A ivermectina na narrativa da Folha de São Paulo
O uso da ivermectina no tratamento e prevenção da Covid-19 é um dos capítulos mais controversos na história da pandemia causada pelo vírus Sars-Cov-2. Adotada em alguns países, inclusive na Europa, e rejeitada por muitos outros, prescrita por vários médicos e proscrita por inúmeros outros, objeto de dezenas de pesquisas clínicas consideradas inconclusivas por importantes órgãos públicos de saúde, a ivermectina tem provocado debates acirrados e ações judiciais em várias partes do mundo. O objetivo deste artigo não é oferecer uma resposta a essa polêmica. Tal resposta só pode ser fornecida pela ciência, ou seja, por meio da realização de estudos clínicos, de preferência randomizados e duplo-cegos (ensaios clínicos em dupla ocultação), e de meta-análises realizadas a partir desses e de outros estudos. O propósito deste artigo é outro: (a) analisar a narrativa a respeito do medicamento ivermectina em algumas reportagens publicadas em um importante veículo de imprensa brasileiro, o jornal Folha de São Paulo[i] e (b) verificar, a partir dessa análise, se a referida narrativa fundamenta-se no estado da arte da discussão científica. Continuar a ler “IVERMECTINA – A DROGA ASSASSINADA- por Francis Khan”
Nota prévia do autor:
“Haratines” é romance em preparação, baseado em contextos e lugares reais, mas os personagens e situações são imaginados por mim. Uma exceção é o texto com sub título “235” – que aqui envio. É acontecimento verídico até nos personagens.
Ultimo trip (desta vez) a Ouidah, Uidá ou Ajudá
João Baptista saiu do hotel em Cotonou e entrou no carro com o professor Da Cruz novamente a caminho de Uidá, às vezes distraído ou traído pelo sub-consciente dizia Ajudá e o professor sempre dizia pensativo “quem sabe não seria preferível a cidade ter dois nomes, como acontece com Anvers-Antwerpen na Bélgica” e lá foram apenas para uma conversa relax com a diretora do museu no velho forte português que Salazar mandou incendiar em 1961 e cujo nome, agora ele sabe, passou para ele próprio João Baptista. Sem nenhuma razão a cabeça de João Baptista enquanto ganhava paz na paisagem litoral beninense lembrou-se da reportagem no “Libération” sobre Henri Lopes intitulada “SIF (sem Identidade Fixa)” à mistura com passagens do livro de Dan Franck “Paris ocupada”. Passagens mais ou menos assim: “Roman Kacew, nascido em Vilnus [Estónia] trocou a França pela Argélia em junho de 1940. Continuar a ler “HARATINES EP7 – Jonuel Gonçalves”
CARTOGRAFÍAS Y ABISMOS DE RONALDO CAGIANO
-I-
MAPAS Y EXTRAVÍOS O LOS LABERINTOS DEL SER
Si tuviéramos que trazar una línea sobre algún mapa de la tierra para sentarnos a esperar la poesía de Ronaldo Cagiano, habría que pintar un círculo en el vacío y esperarlo dentro. Tal vez la tarde, el tiempo todo, no bastarían para el encuentro. Tendríamos que remontarnos a una estación de trenes de París, la Denfert-Rochereau, bajo un laberinto de huesos, o más allá, en el camposanto Père-Lachaise, de la Rue du Repos, durante el otoño de 2018, mientras busca los enigmas del suicidio del escritor persa Sadegh Hedayat, ocurrido en 1951; o antes, en febrero de 2013, en Nuremberg, para confesarle a T. S. Eliot que el siglo veinte es el más asqueroso de los siglos, por sus matemáticas salvajes (en cuya cuenta caben horrores, bombas nucleares, guerras, muertes, hambrunas, náuseas, escándalos, naufragios, hegemonías, oscuridad, vacíos, esquematismos, vértigos y abismos); o en Barcelona, España, donde se le adviene en patadas en la frente las manzanas de Apple y la bíblica de Adán y Eva, como signos de las contrariedades e incertidumbres; o incluso, más atrás, enero de 2011, en Lisboa, náufrago en el tedio de existir; poseído por lo que él llama una soledad atlántica, que lo remite a la infancia, donde seguramente lo hallaremos un día de 1961 —el 15 de abril, hace exactamente 60 años—, saliendo del útero materno, en su pequeño pueblo de Cataguases, frente al valle de Paraiba do Sul, del estado de Minas Gerais, y las sierras y colinas de Mantiqueira, Onça, Neblina y Santa Bárbara, en el sudeste de Brasil; en cuyos pies el río Pomba—que arrastra en su discurrir los riachuelos Meia Petaca, Romualdinho y Lava-Pés— le abre un libro acuático para que navegue la dura senda de la vida. Así lo establece, de manera ácida y árida, quejumbrosa y sentida, sentenciosa y epigramática, en su poema “OUTRAS LIÇÕES DO ABISMO”, en el que el río y el pueblo — Pomba y Catahuases—, discurren por igual en la suma del dolor y el destierro. Continuar a ler “CARTOGRAFÍAS Y ABISMOS DE RONALDO CAGIANO – por José Pérez”
Por razões de circunstância que somente terão a ver com coincidência, nas últimas quase cinco décadas, em Portugal a palavra Liberdade surge-nos quase geminada com a palavra Primavera.
Apetece-me dizer ainda bem, pois uma e outra dizem-nos daquilo que mais belo existe na vida de uma pessoa. Há muitas outras mais, mal de nós se as não houver, mas esta duas provocam-nos um brilhozinho nos olhos e um encher d’alma. Continuar a ler “A LIBERDADE – por Manuel Igreja”
A arma debaixo da almofada.
Detestava armas. Ela, que fora ativista contra o armamento via-se agora obrigada a pegar numa arma. Toda a gente deixara de ser o que era. A fome obrigara-a a deixar de ser vegetariana e a matar animais para comer.
A primeira coisa que fazia quando chegava ao esconderijo era largar a arma. Sabia que não o devia fazer, que toda a gente dormia com uma arma debaixo da almofada. Escondia-se ali havia vinte anos. O excesso de confiança e o horror às armas levavam-na a larga-las mal se sentia à vontade. Continuar a ler “CONTOS CURTOS DE Olinda Gil”
No me hagan pensar
Me niego, no insistan
no me hagan pensar
en la falta
No hay falta
Y no me hace falta
Pensar.
Continuar a ler “12 POEMAS DE LA COLECCIÓN HdeA – por Rolando Revagliatti”
OS 4 CAVALEIROS APOIADORES DE CARLOS MAGNO EM SUA MARCHA PARA ITÁLIA NO SÉCULO VIII
O arcebispo Wilkarius
“O Espada Gloriosa”
O arcebispo Wilkarius, Warin III de Thurgau, o capelão Foraldus, e Adalardus – todos da cepa wido de Hesbaye
Neste ensaio pretendemos ressaltar a figura do guerreiro e religioso Wilcharius, um dos quatro cavaleiros religiosos e apoiadores Carlos Magno em sua descida para a Itália. Nesta oportunidade sugerimos sua associação aos quatros cavaleiros religiosos lembrados pelo historiador Giovanni Cavalcanti no século XV (6), saídos próximo de Colônia, do castelo St. Gilles. Continuar a ler “OS 4 CAVALEIROS DE CARLOS MAGNO – por Rosa Sampaio Torres”
O POR DO SOL
Estava certa vez, num passado não tão distante, observando o mundo a minha volta. Meu olhar estendeu-se até onde não dava mais para enxergar, onde o horizonte se misturava com o céu e formava um barrado indefinido. Nesse dia à tardezinha, o sol mergulhava no horizonte, e lá longe um barrado dégradé surgia. Silenciosa e atenta, nesta tarde fresca de brisa suave que cariciava meu rosto pude observar quão grande é a grandeza de Deus.
Naquela tarde senti-me inspirada e num breve momento descrevi numa folha de papel, com clareza e fino senso, a esplêndida natureza que se descortinava impregnado minha retina. Uma das mais admiráveis tardes, que a primavera a inebriava com o aroma das flores de variáveis espécies. Como nada dizer? _ Sendo esta, uma tarde para cultuar a estética do universo vivo e sentido pelos poetas em todo seu encantamento.
Arranquei-me do peito um profundo suspiro, e minh’alma sentindo-se elevada até o Altíssimo percebi, então, a pequenez do homem diante da imensidão do Universo. Compreendi, naquele instante, que as dores deste mundo passarão e o essencial alento humanista, o verso sublime, a cantoria matinal e vespertina da passarada nos faz ver o mundo com mais esplendor. Compreendi que a vida é melhor se não houver perca de qualquer significado e que, a originalidade não é saber escrever o quê e sim, sentir o que jamais se escreverá.
O sol continuou o seu caminho, submergindo no horizonte derramando seu calor nas águas de algum oceano donde meu olhar não conseguia abarcar.
♣♣♣
ANJO IMAGINÁRIO
Minhas asas estão prontas para o voo se pudessem,
Mas meu corpo cansado da lida impede-as.
Eu retrocederia se pudesse, pois eu seria mais feliz
se permanecesse imersa no tempo, viva.
Às vezes, imagino que sou um anjo pretendendo
afastar-me da dureza desse mundo,
com olhos escancarados,
boca dilatada e asas sempre abertas…
É esse o aspecto desse anjo o qual imagino o rosto
direcionado ao passado onde ver uma cadeia de acontecimentos,
uma catástrofe única que acumula incansavelmente
ruínas sobre túnel e as dispersas ao nossos pés.
Ele gostaria de deter os maus feitores,
acordar os “mortos” e juntar os fragmentos,
mas uma tempestade sopra-o do paraíso e prende-se
em suas asas com tanta força que ele não pode mais fechá-las.
Essa tempestade impele-o irresistivelmente para o futuro
ao qual ele vira as costas enquanto o amontoado de ruínas
cresce até o céu. Essa tempestade é o que chamamos progresso.
Chego à maturidade supercarregada de conhecimentos
e experiências, embora não sendo de fato um anjo bem feitor,
mas, deixo a minha contribuição ao mundo: o meu legado.
o quanto a gente é caroço da gente
se sofre por não conseguir semear rebrotar
o que seríamos sem a nossa casca?
tem gente que não cai nem de maduro
tem gente que tá lá no solo
livre da haste mas não do poder das formigas
as horas despencam
os dias vão caindo dia-a-dia
as descobertas se tornando bagaços
o tempo vai modificando a areia
os grãos vão migrando para perto e longe
de si
a gente é o caroço da gente
bagos na escádea picinguaba na árvore azul
as horas despencam
os dias vão caindo dia-a-dia
as descobertas se tornando bagaços
e a gente é o caroço da gente Continuar a ler “POEMAS DE VIVIANE DE SANTANA PAULO”
La casa
Me iré. Te irás.
Nunca regresaremos.
Nadie preguntará,
y la casa quedará
girando en el tiempo.
Vacía, en silencio,
sola en la soledad
de nadie durmiendo,
de nadie sintiendo
arder la eternidad. Continuar a ler “DOIS POEMAS DE Ulises Varsovia”
A singular pluralidade de Fernando Pessoa passa, antes de tudo, pela gênese artística de seus heterônimos. Seja como Fernando – o próprio – , Álvaro, Alberto ou Ricardo (ou ainda Bernardo e outros menores), o genial poeta criou personagens que existiram soberanos em estilo, temática, dimensão estética e qualidade. Continuar a ler ” EDITORIAL – “Pessoa: Singularmente plural” – por Jaime Vaz Brasil”
A vida tornou-se-me leve, a mais leve, quando exigiu de mim o mais pesado.
Friedrich Nietzsche* in Ecce homo
1844 e a criança é o filho primogénito no pequeno colo, na pequena casa, na pequena aldeia. A janela aberta de par a par recebe a brisa do outono e convida o menino a fazer voar as suas ideias pelo mundo inteiro. Friedrich. Continuar a ler “FRIEDRICH, O PASTORZINHO – por Adília César”
Carmo (Rua do)
(Também existe a travessa) Início: Parada Leitão (Praça de) Fim: Prof. Abel Salazar (Largo) Freguesia de Vitória
Situada numa das zonas mais emblemáticas da cidade, bem perto da antiga Cordoaria, Praça de Carlos Alberto e Hospital de Santo António. Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO – XV – César Santos Silva”
Extrañeza
Un día particular choca de frente contra el influjo del aire
es necesario cuadrar esta nomenclatura traducir rostros menores
y anunciar los cultos
será por lo tanto una nueva llamarada entre los vigilantes
¿Será que permanecen ensombrecidos entre sus ramas de invierno? Continuar a ler “ATÁVICA – por Claudia Isabel Vila Molina”
A LUZ NOS OLHOS DA POESIA INAUGURAL
DE DELALVES COSTA
O Ininterruptos, choremos ruas dentro dos ossos, novo livro de Delalves Costa, pela editora Bestiário, do lúcido escritor-editor Roberto Schmitt-Prym, não é apenas a surpresa da descoberta de um poeta, que se constata pelos primeiros versos, mas também é o reconhecimento de sua maturidade, com original visão do mundo. Continuar a ler “O ININTERRUPTUS de Delalves Costa – PREFÁCIO de Carlos Néjar”
A pré-publicação deste conto nas páginas de ATHENA antecipa sua edição no livro ‘Corpo Estranho’, de Danyel Guerra, com saída do prelo prevista para dia 3 de maio, SEGUNDA-FEIRA, no Hard Club, ao Mercado Ferreira Borges, Porto, no set do Fantasporto. Horário: 18 horas.
NO ENTRUDO, VALE TRUDO
C’est l’enfer, l’éternelle peine!
Voyez comme le feu se relève!
Je brûle comme il faut. Va, démon!”
Arthur Rimbaud
Na memória ainda vivaz e lúcida da Virgem de Vandoma não há lembrança de um dia tão gelidamente irado na cidade sua protegida. Fustigado pela algidez do clima, possuído, porem, pela agilidade da chita, um cavaleiro sobe a íngreme rua de Ceuta, como se estivesse voltando a 1415. E só para em frente de um edifício de consultórios, onde entra ajustando o elmo das “manhãs de oiro e de cetim”(1), em que um puma estilizado esboça o bote. Continuar a ler “NO ENTRUDO, VALE T(R)UDO – por Danyel Guerra”
DONDOCAS E PERUAS
Uma dondoca, ex- amásia promovida a esposa, filosofa com uma congênere: “Como se sabe, é na melhor mussolini que a nódoa cai”
o-o-o-o-o
Outra dondoca desabafa com uma perua: “Dizem que eu tenho mau feitio. Mas quem tem mau feitio é o vestido daquela sirigaita lá ao fundo.” Continuar a ler “TEXTOSTERONA PRENSAMENTOS & DESAFORISMOS – IV- por Danyel Guerra “
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