“Suas entrevistas eram ricas em aforismos exigentes
sobre a vida e sobre o amor.”
François Truffaut
Joyeux anniversaire, Framboise!
Caminhava impetuoso para o fastígio o verão de 1967. Num dos primeiros dias do mês de julho, eu folheava um exemplar do Paris Match, que ganhara de um primo migrado em França. Era uma edição toldada pelos fumos negros do luto, nas páginas onde se reportava o desastre que vitimara uma bela e talentosa atriz dos novos tempos do Cinema francês. Uma atriz que eu não conhecia de Carnaval nenhum e muito menos de um filme. Pelas fotos da matéria, a extinta parecia ser uma pessoa pulsante de sangue bom, quente e latino. Aparentava ter sido, melhor escrevendo. Continuar a ler “A PEAU DOUCE DE UMA CAMÉLIA – por Danyel Guerra”