Aprovada e proclamada a 10 de Dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) é a resposta à absoluta catástrofe que foi a 2ª guerra mundial. Continuar a ler “OS DIREITOS HUMANOS – por Fernando Martinho Guimarães”
OS LADOS ERRADOS DA HISTÓRIA – por Francisco Fuchs

Os lados errados da história
Não é raro encontrar pessoas, algumas delas intelectualmente vigorosas, que afirmam estar “do lado certo da história”. Curiosamente, elas se distribuem de forma mais ou menos proporcional em lados diametralmente opostos, o que elimina a possibilidade de que todas estejam, de fato, defendendo “o lado certo da história”. Ao menos nisso todos os lados concordam: é impossível que dois lados opostos entre si estejam, simultaneamente, “do lado certo”. Mas aquilo que é simples do ponto de vista lógico torna-se bem mais complexo, e também sombrio, quando encarado do ponto de vista moral; afinal, em cada universo considerado, mais ou menos metade das pessoas estarão, necessariamente, defendendo o mais errado entre os lados de um conflito no momento mesmo em que afirmam defender o lado certo. Continuar a ler “OS LADOS ERRADOS DA HISTÓRIA – por Francisco Fuchs”
WILLIAM BLUTLER YEATS traduzido por Heitor Freire
Yeats e a transitoriedade: alguns poemas curtos
1
A meditation in times of war
For one throb of the artery,
While on that old grey stone I sat,
Under the old wind-broken tree,
I knew the One is animate,
Mankind inanimate phantasy.
Uma meditação em tempos de guerra
Por um pulsar da artéria
Enquanto sentava naquela velha pedra cinza,
Sob a velha árvore quebrada pelo vento,
Eu soube que o Um é animado,
Fantasia inanimada da humanidade. Continuar a ler “WILLIAM BLUTLER YEATS traduzido por Heitor Freire”
TRÊS POEMAS DE JANUÁRIO ESTEVES
Eon
Daqui a um milhão de anos estaremos no jardim das delicias, como seres espirituais incorpóreos
Terraformando planetas secos e sem vida em paraisos artificiais, movendo-os para próximos de estrelas mães
Para que a luz se liquidifique e a fotossíntese aconteça
Nos abraços espiralados da simbiose das orquideas
Com os cavalos marinhos transferindo os genes para
Alienígena que vai habitar o novo mundo tenha os números certos que o seu criador lhe deu para viver
Em harmonia com a natureza e entre si, alimentando-se sómente do ar que os pulmões transformam em alimento
E a vida exista sem punição eterna num limbo cósmico. Continuar a ler “TRÊS POEMAS DE JANUÁRIO ESTEVES”
DEZ POEMAS EXISTENCIAIS – por Henrique Duarte Neto

O dilema da vontade num diálogo fictício entre Schopenhauer e Nietzsche
– O querer é dilacerante!
– Sem o querer não se sai do lugar!
– Fiquemos parados então!
– A apatia é a arma dos fracos, a Vontade de Potência dos fortes!
– Há mais sabedoria em negar um desejo do que em sucumbir a ele…
– Típico de um homem que se guia só pelo pensamento!
– Ora, meu caro, típico de um homem que se guia só pelas glândulas!
E o diálogo durou ainda por muito e muito tempo… Continuar a ler “DEZ POEMAS EXISTENCIAIS – por Henrique Duarte Neto”
POEMINHOS – 81-90- por Jaime Vaz Brasil

81.
Grave,
o passado rege os passos
e o espaço da História.
Apressado,
o futuro acena e nos chama
reclama nossa demora.
Mas a vida
é agora. Continuar a ler “POEMINHOS – 81-90- por Jaime Vaz Brasil”
O PESO DO ESQUECIMENTO // The weight of oblivion – por Luciana Moraes

O peso do esquecimento
I.
A flor é beijada pela peste.
Como uma palavra primitiva
do português, o triunfo da
civilização é /pequeno/
é a soma das patas quebradas
de um colibri, morto pela
espingarda de ontem. Continuar a ler “O PESO DO ESQUECIMENTO // The weight of oblivion – por Luciana Moraes”
UMA NUANCE NAS NÓDOAS – por Lucio Valium

UMA NUANCE NAS NÓDOAS
PELE
eu procuro a luz senhora.
uma luz de pele nua.
viva.
em abandono.
uma eternidade fêmea
e o suave rosnar das peles.
música arrepiante
engolindo lentamente o abismo.
eu procuro a luz de fogo.
negro como uma ideia livre.
e o licor demencial.
a doçura aterradora dos corpos.
serpenteiam entre si como águas gélidas
nas rochas quentes.
eu procuro a luz senhora.
uma luz de gato. noctívaga.
luz de vinho. sanguínea.
sem rédea.
e solar.
vejo-a por vezes na madeira da mesa
inundada pelo sol gato.
errante. solitário. altivo.
como os que denunciam a morte da vida.
com seus corações felinos.
essa luz foge para a lua
e vem queimar-nos a pele.
deitados na cama no tempo.
beijando línguas
amando a espiral.
assim voamos nas inebriantes
partituras.
não tendo ouro como lei.
a senhora sabe de luz.
a sua pele é o lugar
onde o gato a encontra.
DAS RAÇAS DAS DESGRAÇAS – por M. H. Restivo
As desgraças, quando não sentidas na própria pele, muito agradam aos homens, o que as torna em assunto fecundo para as mais variadas histórias. A história que aqui vos trago é a de Isabel, uma história com desgraças, como qualquer boa história, conseguida a expensas do muito que sofreu. É importante, porém, não esquecer que convém manter a desgraça a uma saudável distância do coração. Não se quer que o verdadeiro peso do sofrimento do mundo invada o nosso íntimo, que isso seria mais trágico do que qualquer tragédia, quer-se, antes, que o leitor sinta com a razão, com a mesma razão abstrata que está na origem das coisas do mundo. Com aquela razão, que não é a razão dos homens, que transforma a morte num bem necessário à vida e que faz
do sofrimento a mais eficiente das estratégias de sobrevivência. Que a morte e a dor, ainda que por demais penosas para os indivíduos, são um bem quando vistas através dos olhos do mundo e nós não somos mais do que matéria fugaz no grande carrossel da natureza. Se na vida, tal distanciamento não nos é possível, aproveitemos as histórias para treinar o nosso olhar sobre um ser que, na luta contra a morte e contra o sofrimento, acaba sempre por lhes sucumbir, cumprindo assim os desígnios mais altos da sua natureza. Continuar a ler “DAS RAÇAS DAS DESGRAÇAS – por M. H. Restivo”
VINHO FINO PARA OS REIS MAGOS – por Manuel Igreja Cardoso
Conto de Natal
VINHO FINO PARA OS REIS MAGOS
Acabada a escola primária, com passagem no exame da quarta classe com distinção, havia que sair da aldeia para continuação dos estudos. Não era para todos, aliás era a exceção, mas uns tios residentes no Porto abriram-lhe as portas e acolheram-no como a um filho. Evitou assim a ida para o seminário, ou o continuar nos árduos trabalhos da lavoura. Continuar a ler “VINHO FINO PARA OS REIS MAGOS – por Manuel Igreja Cardoso”
O MITO DA POLUIÇÃO DOS AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS- por Ricardo Amorim Pereira
A desmistificação do mito da poluição dos automóveis elétricos
Nesta prestigiada Revista tenho vindo a discorrer sobre vários assuntos relacionados com a matéria ambiental. Hoje, irei abordar a questão dos automóveis elétricos, debruçando-me sobre a confusão que por aí paira a respeito da poluição gerada por esse tipo de veículos. Motivadas pelo preconceito, simples ignorância, ou, quem sabe, pelo lóbi do petróleo, persistentemente, com efeito, vão surgindo notícias referindo que esse tipo de automóveis polui mais do que aqueles a combustão. Como em todas as lendas, há um fundo de verdade nestas afirmações. Continuar a ler “O MITO DA POLUIÇÃO DOS AUTOMÓVEIS ELÉTRICOS- por Ricardo Amorim Pereira”
A INCRÍVEL HISTÓRIA DE MARÍA JUANA PILLAR DE LA CRUZ – (CAP. IV, V, VI )- por Wander Lourenço
IV
SOLAR DE MADAME SOPHIE
DIGO-VOS QUE DE NADA ADIANTOU ajuizá-lo sobre a preocupação que me ocorrera diante da temeridade de se denunciar a figura mais respeitável da Corte de São Sebastião do Rio de Janeiro, pois que, entre o juramento de inocência de uma reles ciganita Juana, mal parida por uma marafona de alcoice, a desaparecida Maria Egípcia, mais validade houvera de ter a acusação de adultério descabida, forjada pela maledicente Dona Carlota Joaquina. Logo, humilhada pela acusação de deslealdade conjugal, o senhor meu esposo Assir Lubbos me devolveu ao escravagista Manolo Negreiro, que me comerciou, a bom preço, ao conselheiro Manoel Vieira da Silva; e, por fim, o Fidalgo da Casa Real de D. João VI me entregou aos cuidados da cafetina francesa de nomeada Sofia Beaurepaire-Rohan, a Madame Sophie. Continuar a ler “A INCRÍVEL HISTÓRIA DE MARÍA JUANA PILLAR DE LA CRUZ – (CAP. IV, V, VI )- por Wander Lourenço”
LEIA A EDIÇÃO Nº 25
EDITORIAL – O CORPO E O ESPÍRITO – por M. H. Restivo

Conto do vigário, sem séria burla à mistura, sobre a existência e o seu contrário
O corpo é a nossa primeira e última realidade. Tendo todos direito à sua opinião como à sua religião, acreditamos que só há espírito porque há corpo e, por isso, se se vai o corpo, vai-se também o espírito. O espírito é o corolário desta realidade complexa a que chamamos corpo, segue-se dele, no princípio e no fim. Continuar a ler “EDITORIAL – O CORPO E O ESPÍRITO – por M. H. Restivo”
POEMAS INÉDITOS – de Carlos Barbarito

Invisible pero, como todos…
Invisible pero, como todos, pesado y numerado.
El calor del sol me quema, tal vez, un poco más
y ante mis ojos se extiende un desierto
por el que erran desaladas criaturas.
RESEÑA DE “SÉ UN POEMA”de LORENA RIOSECO – por Claudia Vila Molina
Reseña al libro
“Sé un poema”
de la poeta chilena Lorena Rioseco,
por
Claudia Vila Molina
Leer los poemas de Lorena en su poemario Se un poema implica dejarse llevar por una voz muy sabia, por idiomas ancestrales que recorren los tiempos, las estaciones y los cursos de los ríos de este gran mar, que es la vida y también la poesía. Después de leer cada poema; uno queda con un mensaje muy profundo, circulando en nuestros oídos y nuestra mente. Si bien son poemas sencillos, pero no por eso menos brillantes, según su autora, de quien guardo mucho cariño, su verdadera voz aflora más en la línea narrativa. Yo tengo mi propia opinión después de leer su poemario Se un poema, creo que debe retomar también su línea poética y seguir mirando la vida con esos ojos que encuentran nuevos descubrimientos en cada paso dado: “Así como los instantes/ en que el peso del silencio lo cubre todo/ incluso los sentimientos” (Sé un poema 18), “Me perderé como se pierden/ esas noches de insomnio” ( Me perderé 42), “Meteoritos color rubí/Simulando la borra de Dios/ Queriendo decir a los aires/ Que el aire me falta/ Que me falta un último trago de un gran Syrah (…)” ( Por un Syrah 52). Continuar a ler “RESEÑA DE “SÉ UN POEMA”de LORENA RIOSECO – por Claudia Vila Molina”
UMA CRÓNICA PUNK- por Cassiano Russo

Tenho que pagar os meus pecados literários todos os dias, pois basta um dia de distração para que eu sofra na hora de escrever. Eis o motivo pelo qual escrevo diariamente, afinal sou um pecador das Letras, aquele que se atreve a fazer literatura, como se me fosse lícito se atrever à arte da escrita. Continuar a ler “UMA CRÓNICA PUNK- por Cassiano Russo”
O INAUDITO – por Cecilia Barreira
O INAUDITO
(Sonhar
sonhar
sonhar
sonhar)
-Já não respiro
sufoco
não quero falar-
-Pões o lenço no decote e em pano de fundo
fecho as mãos numa epístola
as borboletas nascem episódicas- Continuar a ler “O INAUDITO – por Cecilia Barreira”
RomAnita – por Danyel Guerra

“Quando os jornalistas mencionavam La Dolce Vita, eu
respondia, direto, Anita Ekberg…”
Federico Fellini
UMA NINFA MUITO FELLINA
Certa noite, alguém importunou a Srª D. Kerstin Anita Marianne Ekberg indagando quantos homens ela já tivera. A deusa escandinava ouviu, suspirou e não podia ter sido mais sibilina. “Você quer dizer quantos homens, além dos meus?!” Continuar a ler “RomAnita – por Danyel Guerra”
TRÊS POEMAS – de Douglas Laurindo
O limiar das fendas
e como eu caminhasse
por aqueles pátios líquidos
de violência falada,
algo inesperado se via:
a fenda é o espaço
estreito no qual o fio
morte e vida termina. Continuar a ler “TRÊS POEMAS – de Douglas Laurindo”
O ENVELHECIMENTO – por Fernando Martinho Guimarães
O envelhecimento, digo eu, é um privilégio que apenas a idade pode dar.
Nesta afirmação, muito a la palisse, conceda-se, recolhe-se o que a tradição atribui aos que, tendo a experiência da vida, sabem dela o que os ainda novos não podem saber. Continuar a ler “O ENVELHECIMENTO – por Fernando Martinho Guimarães”
22 de abril de 1972 – por Francisco Fuchs
22 de abril de 1972
Para Alípio Ramos
Todo flamenguista, ainda que tenha nascido muito tempo depois, conhece de cor o melhor time que já defendeu as cores do clube. Depois de enfrentar uma fieira de carnificinas na campanha épica da Copa Libertadores da América de 1981, Zico e sua talentosa companhia foram campeões mundiais. No entanto, e apesar das conquistas notáveis em anos recentes, a lembrança que mais aquece meu coração é a de um remoto e bem menos importante título regional, a Taça Guanabara de 1972. Era uma época em que o rádio era onipresente nas partidas de futebol, tanto para aqueles que não assistiam aos jogos quanto para aqueles que compareciam aos estádios colando ao ouvido seus aparelhos portáteis: pois se as movimentações dos jogadores no gramado constituíam, para os espectadores, a corporeidade visível da disputa, eram as vozes dos narradores e comentaristas que modulavam sua alma. Continuar a ler “22 de abril de 1972 – por Francisco Fuchs”
AS RUAS DE POMPEIA – por Francisco da Rocha
In memoriam omnium Pompeianorum plebis
perierunt anno LXXIX A.D.
Pompeii, Aestate MMXXI.
Num meio-dia escaldante de Verão,
Perambulávamos pelas ruas desertas de Pompeia
Espiávamos pelas janelas abertas das casas e vilas destelhadas,
Hipnotizados pelos objectos carbonizados e mudas, petrificadas estátuas humanas,
Pestanas semicerradas contra os raios solares omnipresentes
Que pareciam envolver as testemunhas do Passado numa luz ofuscante,
Impressionados diante dos templos vazios, em silêncio pensante,
Ansiosos por ouvir os ecos das orações nunca atendidas,
Pedidos e suplícios dos adoradores de numes há muito extintos. Continuar a ler “AS RUAS DE POMPEIA – por Francisco da Rocha”
POEMAS – de Henrique Miguel Carvalho
BIBLIOTECA
demasiadas
palavras,
um supérfluo
de frases
empilhadas
por toda a parte
em colunas
de equilíbrio,
atravancando
a casa
de mofo
e cheiro a papel Continuar a ler “POEMAS – de Henrique Miguel Carvalho”
POEMINHOS (71-80) – por Jaime Vaz Brasil
71.
Primeiro amor
é um efeito represa:
arrebatador
porque se ama
o amor. Continuar a ler “POEMINHOS (71-80) – por Jaime Vaz Brasil”
O QUE SOMOS – por Joana Rebelo
Entre processos e percursos.
Da modernidade à atualidade
Da modernidade desde Descartes (1596-1650) conhece-se uma filosofia do sujeito, “penso, logo existo”, o “homem medida”, que tem a sua origem no racionalismo grego, nos sofistas, pois Protágoras, um dos seus elementos mais proeminentes, fixou na mudança de paradigma da natureza para o homem que este “é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são.” Seguiu-se também a famosa máxima atribuída a Sócrates (mesmo que não lhe pertença): “conhece-te a ti mesmo”, desígnio que a longa Idade Média interrompeu com a submissão do poder da razão para os dogmas de deus. O entendimento da natureza e do homem no seu seio é, por isso, de novo, modificado. Antes dos sofistas, era a physis, a substância física da qual todas as coisas eram feitas, que se impunha como princípio organizador da estrutura das coisas, percurso iniciado por Tales de Mileto, que caracteriza o designado pensamento pré-socrático. Continuar a ler “O QUE SOMOS – por Joana Rebelo”
UM ROMANCE NAS NÓDOAS DA MISÉRIA (7) – por Lucio Valium
RUA
Saí da hospedaria para a cidade. Sufocante e doida na ânsia de tempos dóceis. Mimos e negócios sempre de mãos dadas. Ia com a cabeça a latejar por via de álcoois nocturnos. Deram-me o dia na instituição e não sabiam que ele já era meu. Para não adoecer rasgo as receitas. Encontrei folhas escritas sobre uma certa rixa entre o senhor Pacheco e o senhor Mário. Delicados safados com lábio de ponta e mola. Depois falei com uma menina de olhos pintados a forte traço negro. Aprendiz de joalheira. Fará um dia ornamentos para viperinos figurantes.
O rapaz que me vendeu os cadernos de crítica musical disse que vão fazer uma instalação sonora no Grande Mercado. Sons e sardinhas. Ritmos e malaguetas. Electrónica e azeitonas. Sónicas broas e alfaces psicadélicas.
Andei pelas ruas com desinteresse. Sem linhas prévias. Não tinha onde ir. Não vi nada. Só ir. Por terrenos inabituais.
Mais tarde detive-me olhando grandes telhados de veludo e línguas de deserto ferrugento. Vidros partidos de janelas da história. Arquivos de pó fantasma. Continuar a ler “UM ROMANCE NAS NÓDOAS DA MISÉRIA (7) – por Lucio Valium”
DE VINHO E DO VINHO – por Manuel Igreja Cardoso

DE VINHO E DO VINHO
Numa primeira impressão, pode parecer quase são a mesma coisa o que se refere no título, mas não. Nem de perto. Duas simples letras alteram em absoluto o que se quer dizer ou identificar. O diabo está nos pormenores como se costuma dizer. Continuar a ler “DE VINHO E DO VINHO – por Manuel Igreja Cardoso”
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