“Há coisas encerradas dentro dos muros que, se saíssem de repente para a rua e gritassem, encheriam o mundo”
Federico Garcia Lorca
Continuar a ler “DA VINCI ENGAIOLADO NUM MUSEU DO PORTO por Danyel Guerra”
“Há coisas encerradas dentro dos muros que, se saíssem de repente para a rua e gritassem, encheriam o mundo”
Federico Garcia Lorca
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O poema como um orgasmo após outro numa produção fordista.
Continuar a ler “A CHUVA QUE DERRETE O MÁRMORE ATÉ AO CADÁVER – por Alberte Momán Noval”
No es la única vez que me sucedió. El hombre –se dice- es el único animal que tropieza dos veces con la misma piedra. En mi caso, más de dos veces. Me pasó con Raúl Gustavo Aguirre, con quien mantuve una abundante correspondencia e intercambio de libros durante tres años y, cuando me había decidido a visitarlo a su casa en Olivos, me llegó la noticia de su muerte. Continuar a ler “EDUARDO SANTELLÁN(*)- por Carlos Barbarito”
«Uma classe nunca pode ser um apóstolo: é simplesmente um elemento, uma força, cujo acto é determinado pela energia inicial. O que dará a democracia? Quem poderá dizê-lo. É o escópulo onde até hoje têm naufragado todas as sociedades.»
Carta a Fernando Leal, 8 de Fevereiro de 1888.
Continuar a ler “ANTERO DE QUENTAL EM VILA DO CONDE – por Cecília Barreira”
DELA guardei comigo uma medalhinha amassada com a imagem de uma santa que carrega um guri no colo. Quando perambulava por aí a trazia no bolsinho da fatiota.
Uma hipótese interpretativa…
1 – Introdução e contextualização do “ Estado da Arte” na pré-história portuguesa
A Arte pré-histórica como tradução do pensamento simbólico humano, nasce com o aparecimento do Homo sapiens, no caso particular do contexto Ibérico, há mais de 40.000 anos. Continuar a ler “ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA NA ARTE PRÉ-HISTÓRICA? – por Diniz Cortes”
Tribunal de Família de Lisboa, anos noventa, discutia-se a vida e o futuro de uma criança.
Uma história triste, como tantas outras que me passaram pelas mãos naquele tribunal, mas esta tem um toque de inocência e um grande ensinamento.
Digamos que a criança em causa se chamava Mariana.
A Mariana nasceu de uma relação superficial que os pais tiveram num Verão, casaram logo a seguir, quando descobriram que a mãe da Mariana estava grávida, mas não estavam preparados para a vida de casados, nem tinham vida profissional compatível.
Continuar a ler “A MIÚDA QUE NÃO RECEAVA JUÍZES – por Francisco Bruto da Costa”
Ao piano ela pôs o vestido vermelho, enquanto ele finge não ver. vê o jornal, as notícias, as mesmas. ela tenta sentir a nota musical, que teme tocar pela janela alguém os vê ausentes, iriam sair para uma longa janta, mas estão ali, sem se olhar. a luz acesa ainda, não desligaram. para deixar a casa, a noite gelada lá fora os espera, mas eles ficam imóveis, na casa. ela senta ao piano, mas a nota não ecoa. nada pode atrapalhar o silêncio que reina entre dois ausentes.
A palavra luto vem do latim “dor, mágoa, lástima”, de luctum, “chorar (pela perda de alguém ou de algo)”. Regra geral, é «sentimento de tristeza profunda por motivo da morte de alguém ou de qualquer outra perda significativa». Pode-se tomar como conceito adequado o de que “o luto é um processo de aperceber-se, de tornar real o fato da perda”. Continuar a ler “Luto – por Marilene Cahon”
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