O peruano César Moro (1903-1956) é uma das mais singulares vozes poéticas do Surrealismo. Poeta bilíngue, ele deixou a maior parte de sua obra escrita em francês. Poeta e pintor, em 1935 organiza em seu país a primeira exposição internacional do Surrealismo na América Latina. Posteriormente, em 1940, já residindo no México, Moro organiza, ao …
Continuar a ler “CÉSAR MORO – Peru – (1903-1956)”
Nota sobre la reciente aparición de La tortuga ecuestre, del peruano César Moro, en Costa Rica. Gracias al cuidado de Omar Castillo, Amirah Gazel y Alfonso Peña acaba de aparecer, bajo el sello de Art Edition, en San José, Costa Rica (2018), la última reedición de la Tortuga Ecuestre, del poeta peruano surrealista César Moro. …
Continuar a ler “LA TORTUGA ECUESTRE, DEL PERUANO CÉSAR MORO, EN COSTA RICA – por Ricardo Echávarri”
Carolina Michaelis de Vasconcelos (Escadas de) e ( Escola) Início: Oliveira Monteiro (Rua de) Fim: Infanta D. Maria (Rua de) Designação desde 2001 Freguesia de Cedofeita Designações anteriores: Rua de Públia Hortênsia (1948‑1957), Escadas do Liceu. Carolina Wilhelme Michaelis de Vasconcelos, que também está consagrada numa escola da cidade do Porto e numa estação da …
Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO – XVIII- por César Santos Silva”
Surrealismo é a palavra mágica do século. César Moro Ao começar a preparar este dossiê me veio à tona uma indagação que não quero deixar por menos: como seguir uma ortodoxia que postula a liberdade total? Em conversa com Zuca Sardan, ele me diz: A liberdade total é não tentares impor tuas ideias na cabeça …
Continuar a ler “DOSSIÊ A CARGO DE FLORIANO MARTINS – “Surrealismo a palavra mágica do século XX””
Ao dizer que a criação deve brotar alheia a toda preocupação estética ou moral, André Breton (1896-1966) deixou ao sol a má interpretação que seus acólitos acabaram por ver no Surrealismo uma ausência de moral e estética.Os fundamentos do Surrealismo dizem respeito ao imperativo de uma liberdade total na criação, o que inclui a não …
Continuar a ler “ANDRÉ BRETON – FRANÇA (1896-1966)”
Valentine Penrose (1898-1978) alcançou imenso reconhecimento graças a uma narrativa impactante dedicada à vida de Elizabeth Bathory, a condessa húngara do século XVI que se mantivera sempre jovem graças a seus banhos com sangue de virgens capturadas e mantidas no calabouço de seu castelo. A narrativa, saudada por Georges Bataille, inspirou vários filmes. Valentine escreveu …
Continuar a ler “VALENTINE PENROSE – FRANÇA (1898-1978)”
A biografia de Alice Rahon (1904-1987) está repleta de registros inovadores. Nos primeiros anos 1930, então casada com Wolfgang Paalen, descobre o Surrealismo, que será determinante em toda sua vida. E abre-se também um mundo de viagens, dentre os quais o período que passou na Índia juntamente com Valentine Penrose. A partir daí as viagens …
Continuar a ler “ALICE RAHON – FRANÇA – (1904-1987)”
Duas grandes poetas inglesas ligadas ao Surrealismo foram Emmy Bridgwater (1906-1999) e Edith Rimmington (1902-1986). Poetas e artistas plásticas, as duas se conheceram quando Emmy passa a integrar o grupo surrealista de Londres, do qual já fazia parte Edith. Amigos de Emmy, o artista Conroy Maddox e o crítico Robert Melville, trataram de apresentá-la a …
Continuar a ler “EMMY BRIDGWATER – Reino Unido – (1906-1999)”
O argentino Enrique Molina (1910-1997) é uma das vozes mais singulares e inovadoras do surrealismo em língua espanhola. Com uma vida marcada pela aventura das viagens marítimas, esteve no Caribe, na Europa e em diversos países latino-americanos. Ao lado de Aldo Pellegrini fundou, em 1952, a revista A partir de cero, destacada publicação dedicada ao …
Continuar a ler “ENRIQUE MOLINA – ARGENTINA – (1910-1997)”
A intensidade erótica da poesia de Matsi Chatzilazarou (1914-1987) tem por base a descoberta de um louco amor ao lado do também poeta Andreas Embirikos (1901-1975). Com o espírito ferido por duas baixas afetivas, a morte dos pais e dois casamentos fracassados, Matsi busca um mínimo de equilíbrio na psicanálise, passando a ser tratada justamente …
Continuar a ler “MATSI CHATZILAZAROU – GRÉCIA – (1914-1987)”
Para melhor situar a presença do Surrealismo no Japão cabe referir a chamada era Taisho, que ocupa o período 1912-1926, logo após uma repressiva era Meiji que lhe antecede. Taisho abre espaço para uma expansão experimental tanto na política quanto nas artes. Um de seus resultados mais expressivos é o surgimento do Surrealismo no Japão.
Maya Deren (1917-1961) não publicou livros de poesia. Seus poemas se encontram em algumas edições póstumas e no arquivo aberto em seu nome no Howard Gotlieb Archival – Centro de Pesquisa da Universidade de Boston, Estados Unidos. O acervo se encontra inconcluso, desde a morte do curador Robert Steele.
O português Cruzeiro Seixas (1920) criou uma obra que transita com mágica afinidade entre a poesia e a plástica. Identificado desde a juventude com os postulados do Surrealismo, em 1949 participa da Primeira Exposição dos Surrealistas, em Lisboa, grupo recém-formado e que integra juntamente com António Maria Lisboa, Mário Cesariny, Mário-Henrique Leiria, dentre outros. Logo …
Continuar a ler “CRUZEIRO SEIXAS – PORTUGAL – (1920)”
A belga Marianne Van Hirtum (1925-1988) foi poeta e artista plástica, tendo vivido entre Bruxelas e Paris. Assim como a ucraniana Maya Deren (1917-1961), ela também foi filha de um psiquiatra. De natureza inquieta, cultivou um leque bastante amplo de opções criativas no desenho, na pintura, na escultura, no guache e até mesmo na feitura …
Continuar a ler “MARIANNE VAN HIRTUM – BÉLGICA – (1925-1988)”
Nascido em pleno deserto do Atacama, o chileno Ludwig Zeller (1927) atravessa o continente com extraordinário vigor existencial a deixar traços fundamentais por onde passa. Ainda no Chile, funda a Casa de la Luna, lugar de encontro e produção artística; no Canadá cria a Oasis Publications, destacada casa editorial com seu expressivo catálogo surrealista; no …
Continuar a ler “LUDWIG ZELLER – CHILE – (1927)”
Logo na adolescência Isabel Meyrelles (1929) conhece em Lisboa os poetas Mário Cesariny (1923-2006) e Cruzeiro Seixas (1920), e presencia a formação de dois momentos cruciais do Surrealismo em Portugal, primeiramente o Grupo Surrealista Português, logo desfeito substituído por outro grupo, os Surrealistas. O ambiente político em Portugal acabou levando Isabel a se mudar para …
Continuar a ler “ISABEL MEYRELLES – PORTUGAL – (1929)”
Poética e plástica, no brasileiro Zuca Sardan (1933), são como as duas asas que garantem o voo e seus inesgotáveis truques no espaço. Este invejável enfant terrible propicia ao leitor altíssima voltagem de sátira bem ao gosto do Colégio de Patafísica de Alfred Jarry.
O encontro de Jorge Camacho (1934-2011) com André Breton (1896-1966) foi decisivo em duplo sentido, o de abertura do cubano para o riquíssimo ambiente surrealista e para o francês a descoberta de um artista total – poeta, pintor, gravador, designer, fotógrafo –, marcado por um espírito apaixonado e íntegro. O próprio Camacho confessa que o …
Continuar a ler “JORGE CAMACHO – CUBA – (1934-2011)”
O Surrealismo chega à Tchecoslováquia em 1930, quando o poeta Vitezlav Nezval (1900-1958) funda um grupo surrealista em Praga. Na medida em que começam a ecoar as ações do grupo, viajam a Praga André Breton e Paul Éluard, em 1934, ocasião em que Breton profere conferência sobre a situação surrealista do objeto.
A imagem que nos aterra a existência, que se torna um testamento usual, um versículo sempre na ponta da língua, cobra hoje uma tarifa existencial que nos limita a própria reflexão sobre o que somos ou deixamos de ser. Somos viciados em uma demanda reiterativa. Algo nos impede de experimentar um mundo outro sob ou …
Continuar a ler “LEILA FERRAZ – BRASIL – (1944)”
O português Nicolau Saião (1946) é poeta e artista plástico, com atividades ligadas ao Surrealismo desde o princípio, quando participou de várias mostras internacionais de arte postal. Em 1984, juntamente com Mário Cesariny (1923-2006) e Fernando Cabral Martins (1950), organizou a exposição O Fantástico e o Maravilhoso. Estudioso e tradutor da obra de H. P. …
Continuar a ler “NICOLAU SAIÃO – PORTUGAL – (1946)”
O galês John Welson (1953) é um desses personagens admiráveis por sua incondicional obsessão pela criação. Desde a infância que se dedica à pintura, ao desenho, à cerâmica e logo dando início também à escritura poética. Resultado dessa voracidade criativa é que tem em sua agenda um registro de mais de 300 participações em exposições …
Continuar a ler “JOHN WELSON – GALES – (1953)”
O Surrealismo encontra no Chile um de seus vasos internacionais mais pulsantes e renovadores, de que são exemplos desde a vitalidade esplêndida de Rosamel del Valle (1901-1965), passando pelo grande marco em torno do grupo Mandrágora, em especial com a grandeza estética e o caráter de Enrique Gómez-Correa (1915-1995), as atividades concentradas ao redor do …
Continuar a ler “ENRIQUE SANTIAGO – CHILE – (1961)”
Enrique Rosenblatt Berdichevsky, 17 de febrero de 1922, 6 de septiembre de 2009. Fue un poeta muy cercano al grupo Mandrágora. Uno de los colectivos surrealistas más influyentes de la literatura chilena y latinoamericana. Su primer acercamiento con estos poetas, se da primeramente bajo ciertas circunstancias del azar objetivo, cuando tenía 20 años y …
Continuar a ler “ENRIQUE ROSENBLATT, LA POESÍA OCULTA – por Enrique Santiago”
Adilia Cesar Alberte Momán Noval Alberto Cecereu Alda Costa Fontes Aldina Santos Alejandro Méndez Casariego Alexandra M. Alexandre Saraiva Alice Rahon A. Dasilva O. A. Sarmento Manso Amélia Azevedo Ana Almeida Santos Ana Margarida Borges Ana Matos Ana Oliveira Ana Patrícia Gonzalez Ana Paula Lavado Ana Tomás André Breton André Rosa Anna Merij António Adriano …
Continuar a ler “Índice de Autores”
“Mais amigo é aquele que me critica porque me corrige, do que aquele que me adula para me corromper” Santo Agostinho Ao longo da vida, muitas vezes encontramos o que queremos sem procurar. Em regra, essa epifania acontece depois de muito procurarmos sem encontrar. Eu já estava desistindo, quando, por acaso, numa loja do Shopping …
Continuar a ler “I WILL SURVIVE AO GNR – por Danyel Guerra”
A POESIA NA OBRA “ POR LUGARES INCRÍVEIS”, DE JENNIFER NIVEN RECENSÂO DE LUIZ HENRIQUE COTA DE SANTANA* Em algumas circunstâncias não é o leitor que escolhe a obra, mas sim o inverso. Ultimamente alguns textos estão surgindo para mim, me sinto na responsabilidade de expor sobre eles, acredito que seja um ultraje não fazê-lo. …
Continuar a ler “RECENSÃO DE “POR LUGARES INCRÍVEIS” DE JENNIFER NIVEN – por Luis Henrique Costa Santana”
Às vésperas da Copa do Mundo de 2022, no Qatar, um afamado jornalista do Caderno de Cultura desafiou-me a escalar as duas maiores seleções, feminina e masculina, de todos os tempos do cancioneiro pátrio, orientando-me a escrever a crônica como fosse uma entrevista coletiva para divulgação dos excretes nacionais, nas mídias estrangeiras e tupiniquins. Vamos …
Continuar a ler “AS SELEÇÕES MUSICAIS BRASILEIRAS DE TODOS OS TEMPOS – por Wander Lourenço”
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