Oh, messias da nova província, para onde hás de partir quando sobre nós se abater o flagelo da intempérie? Caminharás sobre as águas revoltas? Avançarás por entre as chamas com o crente às costas? Ou encobrir-te-ás no casoto fendido sob o sedimento dos seus gritos? Oh, pastor eleito para poupar o seu rebanho, quando te olhas ao espelho vês o embuste ou o laureado p(at)enteado no ecrã impassível? Continuar a ler “MESSIAS DE PLÁSTICO – por suzamna portto marrinwey”
MULHERES NAS RUAS DO PORTO –II – César Santos Silva
Foto: Adelaide Estrada por Abel Salazar
ADELAIDE ESTRADA
A única médica consagrada na toponímia portuense.
Nasceu na cidade do Porto, em 29 de Setembro de 1900. Foi assistente da Faculdade de Medicina, bolseira e estagiária no Instituto de Alta Cultura, integrou, ainda, várias instituições científicas e manteve uma colaboração regular nas revistas da especialidade e sobre os temas que eram alvo das suas pesquisas, como histologia, análises clínicas, citologia, etc. Discípula e amiga íntima de Abel Salazar, participou activamente nas campanhas dos generais Norton de Matos e Humberto Delgado à Presidência da República. Faleceu a 18 de Outubro de 1979. A rua que a consagra fica na zona da Prelada. Continuar a ler “MULHERES NAS RUAS DO PORTO –II – César Santos Silva”
SOLICITAÇÃO DE AMIZADE DE LOURDES BALLET – por Fernando Corona
Olavo entrou em seu apartamento e parou no meio da pequena sala para respirar profundamente, já que tinha por hábito não usar o elevador. Estava ofegante por ter subido dois lances de escada e também respirava fundo porque ao entrar sentira que das janelas escancaradas vinham uns ares de outono já com cara de inverno e isto para ele era sempre um cerrar de olhos, um transportar-se para tantos e tantos portos de sua larga vida que agora completava setenta anos.
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ARQUÉTIPOS por Marilene Cahon
O termo “arquétipo” origina-se na Grécia antiga. As palavras raiz são archein que significa “original ou velho” e typos que significa “padrão, modelo ou tipo”. O significado combinado é “padrão original” do qual todas as outras pessoas, objetos ou conceitos são derivados, copiados, modelados, ou emulados.
PEDRA, CAL E SOL por “Mau Feitio”
Nasci…
Adoptou-me uma mãe com cabelos loiros de seara
e corpo tapete de carne verde
Tive beijos de resina
e raízes de sobreiro
Parti…
Tive infernos de betão
Banquetes de ilusões
Catedrais sem Deus
E clareiras de solidão
Voltei…
Sou daqui.
TRÊS POEMAS de Paulino Soma Adriano
Sabes?
Sabes?
Nunca pensei
Que um dia
Nem a mão me acenarias;
CARISMA E EMPATIA por Teresa Escoval
Carisma e empatia são, na minha opinião, duas palavras que se nutrem e expandem! Distintas, pois do termo simpatia, que apenas requer extroversão comunicação. Enquanto que ter empatia, é possuir a capacidade de saber nutrir bons laços sociais e transformar com amor tudo e todos ao seu redor!
Leia também a “Edição Zero”, de Maio de 2017!
….Vire a página, por favor!..
A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa
Entre tantos dias com efeméride e semanas temáticas, globalmente já se instituiu que Outubro é o mês do cancro da mama.
Sem querer desmerecer a causa – à qual por razões pessoais sou até bastante sensível -, como marketeer não posso deixar de reconhecer que a campanha Breast Cancer Awareness (BCA) é um excelente exemplo de bom marketing. Continuar a ler “A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa”
CIÊNCIA E POESIA – por Gabriela Rocha Martins
Haverá entre a Poesia e a Ciência diálogos possíveis?
Continuar a ler “CIÊNCIA E POESIA – por Gabriela Rocha Martins”
ALGUNS POEMAS de Sidney Rudá
Imagem @ Lourdes Ximenes
CAIS
Que silêncio dissonante ecoa ao som da noite,
Quando ao breu a luz flameja
E ao olhar a prata impera. Continuar a ler “ALGUNS POEMAS de Sidney Rudá”
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