ESTUDO INTERPRETATIVO DE “OS SERTÓES” DE EUCLIDES DA CUNHA SEGUNDO O REFERENCIAL TEÓRICO DO PSICANALISTA CARL GUSTAV JUNG
1ª PARTE
Dividido em três partes, a Terra, o Homem e a luta, o livro encerra uma estrutura dialética em que o “martírio secular da Terra” sobre aquele que é “antes de tudo um forte” pode ser lido assim: a Pátria martiriza o povo até o ponto emj que explode a luta.
Essa divisão interna é influência do historiador francês Taine, o qual formulou no seu livro de 1863, “Histoire de La Littérature Anglaise”, a concepção naturalista da história, teoria na qual são três os fatores determinantes: meio, raça e momento. É também desse mesmo historiador a citação que expõe a ideia de que o “narrador sincero” deveria ser capaz de se sentir como um bárbaro entre os bárbaros, um antigo entre os antigos, para ter tido a capacidade de escrever com tal realismo e emoção. Ou seja, ter tido a capacidade de vivenciar a experiência para poder reter em seu intelecto a forma. Continuar a ler “JUNG E OS SERTÕES – I PARTE – por Marilene Caon”
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