Giovanni Papini
O Homem Infinito
São algumas notas de leitura do que me foi dado reflectir sobre um extraordinário escritor italiano, omnívoro como já o qualificaram, torrencial na sua estilística, possuído por uma intranquilidade fazedora, incessante, mesmo na mais rude adversidade: Giovanni Papini [1881-1956].
Trago-as aqui, aos leitores da revista Athena, num súbito impulso de regressar onde com gentileza a Júlia Moura Lopes acolheu um meu primeiro escrito sobre a pintora ucraniana Sonia Delaunay.
E trago-as quando estou a ler, no tempo possível que invento, o seu monumental Diário, na versão original, publicada pelo seu amigo e editor Attilio Valecchi [1880-1946].
Se os dedicasse, estes dispersos apontamentos, seria a João Bigotte Chorão, autor de magníficas páginas de análise da sua obra e de compreensão humana da sua pessoa.
Suponho que o primeiro livro seu que li foi na Colecção Unibolso e intitulava-se O Diabo, tendo como subtítulo, mais expressivo Apontamentos para uma Futura Diabologia. Continuar a ler “GIOVANNI PAPINI, 0 HOMEM INFINITO – por José António Barreiros”
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