SANTO UDALRICH – por Rosa Sampaio Torres

   Santo Udalrich

(c. 893 – 4 Jul 973)

       seu contexto genealógico e histórico

A capela de St. Udalrich ainda hoje existente em Avolsheim, Alsácia. Informam fontes locais é “o mais antigo santuário sobrevivente do período carolíngio, pois as investigações arqueológicas realizadas em 1967 permitiram situar a construção desta capela tetra-cônica no século IX”.

Avolsheim – comuna francesa na região administrativa de Grande Leste, no departamento Baixo Reno.

 Interior da capela e sua decoração

A linha familiar de St. Udalrich nos aparece pela primeira vez por ocasião de estudos sobre a Toscana no sec. IX. Nesta oportunidade constatamos as dificuldades dos deslocamentos dos cavaleiros medievais pelos Alpes por caminhos íngremes e gelados, muitas vezes para exercer a defesa franca na península italiana – assim afastando-se freqüentemente de suas bases familiares e dinásticas.

Surpresos, constatamos durante estes estudos que o pai e o avô de St. Udalrich, indicados como marcas na Toscana, tinham tido ambos mais de um casamento e desenvolvido proles em diferentes e afastados lugares no Império franco.

St. Udalrich filho do conde Ubaldo (845 – 909), que fora marca da Toscana na península italiana, era fruto de um segundo casamento deste seu pai com a jovem Theoberga Von Thurgau, estabelecido por este casamento como conde em Dillingem, na Baviera (1). Ubaldo recebera o edito de margrave na Toscana em 871 e vivera na península durante muito tempo, filho do cavaleiro paladino Hucbald de Hainacq (2).

O avô de Santo Uldarich, Hucbald de Hainacq, conde palatino também descera em metade do século anterior do centro franco para a península italiana com documento e ordens imperiais para estabelecer combate aos mouros nesta região.

Seu pai Ubaldo tendo exercido a defesa da marca na Toscana, já viúvo e com vários filhos, numa segunda etapa de sua vida fora viver em Dillingen, tornado conde de Dillingen – e este seu primeiro filho Udalrich nascido depois de 893, referido por fonte francesa mais tarde como bispo de Augsbourg, na Baviera, entre 929 – 973 (3).

Pelo lado materno Udalrich era, portanto, filho de Theutberge (Theoberga, Thebirga ou Dietpirch) de Thurgau (- c. 880 – 923), ela filha de Bouchard II, Marca da Raecia, depois dux da Suábia, membro já da dinastia hunfring – dinastia de exímios cavaleiros especialistas nas lutas pelos difíceis caminhos sempre gelados dos Alpes – cuja história trágica abordaremos também adiante (4).

As ruínas do Castelo de Dellingen

em Waldhausen-Bräunlingen, distrito Schwarzwald-Baar, Freiburg, na Alemanha (5).

A fonte Geneanete refere a genealogia de Ubaldo, e mesmo a longa ascendência de seu pai, Hucbald de Hainacq, acrescentando sua própria segunda descendência, já nascida em Dillingen.  Aí a fonte lhe atribui apenas dois filhos e três netos:

Liutgarde von DILLINGEN cerca 895 – casada com Berthold III von SULMETINGEN cerca 895 – com um filho: Manegold Ier von SULMETINGEN cerca 920-955.

Manegold von DILLINGEN cerca 905-945, casado com xx seus filhos Heilwige von DILLINGEN ca 940-974 e Hucbald II von DILLINGEN, cerca 945.

O filho Uldarich não é mencionado por esta fonte.

A fonte Med/Suabia confirma esses três filhos de Ubaldo em Dillingen, e fornece a continuidade da geração, acrescentando também informações sobre um seu filho do primeiro casamento na Toscana, o conde Teobaldo [I] (Theotbald, Diepold, Dietpaldo) – que mesmo teria sido morto durante a batalha contra os magiares em Lechfeld, no ano de 955. Seu filho tido também na Toscana, Bonifácio III, seria a linha direta dos primeiros Cavalcanti documentados no ano de 1045 (6).

Uldarich ao crescer muito religioso foi ordenado padre em 923 e já em 929 era bispo de Augsbourg. Nesta sua diocese chegara, por sua pronta determinação, a liderar resistência a um surpreendente ataque de tribos magiares ainda não cristianizadas (7). E pouco depois como cavaleiro participa também da portentosa batalha de Lechfieds em 10 de agosto de 955, na qual seu meio-irmão vem a falecer – batalha em que cerca de 10.000 homens lutaram a beira do rio Lesch, próximo da cidade de Augsburg contra 12 000 a 50 000 guerreiros magiares. Uldarich teria sobrevivido miraculosamente, e por sua coragem, determinação e orações foi mais tarde canonizado.

Fonte enciclopédica com algumas impropriedades resume detalhes deste enfrentamento com os magiares:

“O campo de batalha encontra-se ao sul de Augsburgo, numa planície de inundação ao longo do rio Lech. Otão [ Otto I,  Imperador do Sacro Império] contava com tropas do Duque da Baviera, bem como cavaleiros francônios, uma legião de suábios e forças de Boleslau I da Boêmia, perfazendo um contingente de cavalaria pesada de cerca de 10.000 homens, contra os quais os magiares podiam alinhar aproximadamente 50 000 guerreiros (ou 12 000, conforme algumas fontes). O lado germano [?] logrou sair vitorioso devido à disciplina nas suas fileiras e ao fato de que os húngaros dividiram as forças durante o embate. Derrotados, os magiares recuaram de volta à Bacia dos Cárpatos, onde adotaram um estilo de vida mais voltado para a agricultura e foram posteriormente evangelizados, passos que levaram à criação do Reino da Hungria, meio século depois”

Lembramos que a família paterna de St. Udarich cumprindo suas obrigações de defesa franca na Récia e em Augsburgo no sec. IX-X, ao norte da península italiana, era descendente de antigas dinastias econides, e em especial também dos wido de Hesbaye que já se apresentavam como dinastias francas estabelecidas na Provence e na Lombardia. Especialmente os descendentes do conde de Hesbaye, Warin II – descendentes que neste século, constatamos, pelo lado feminino tinham também já contribuições étnicas bávaras, lombardas, alamanni e saxãs – já no século X na península italiana denominando-se dinastias bonifácio, hunfrings, guelfa e hucpolding.

  

O avô de Uldarich, Hucbald de Hainacq, cavaleiro palatino do Imperador franco Louis II, o Jovem, havia sido intimado a descer à Italia no século anterior para proteger Wintiola e Casalias e vivendo na Toscana aí tornara-se capostipide desta dinastia hucpolding (8). O pai de St Udarich, o margrave Ubaldo, defensor na península do imperador Guido, Duque de Spoleto (888/893) seria o elo entre estes antigos condes de Herbaye, franco-borgonheses, e esta nova geração ucpolding – já miscigenada por contribuições étnicas femininas – lombarda, bávara, alamanni, saxã; sobretudo paterna muito antiga eticonide de Ostrevant.

A descendência do segundo casamento de Ubaldo ao fim da vida se prolongava, agora também em Dillingen – atual Waldhausen-Bräunlingen, distrito Schwarzwald-Baar, Freiburgonde ruínas de um castelo medieval ainda hoje pode ser encontradas.      

Não podemos esquecer um episódio, certamente marcante na formação de Santo Uldarich.

Filho de Theutberge (ou Dietbirg) de Thurgau, oriunda de região próxima do Lago de Constança, região de colonização alamanna , seria ela também uma alamanna cristianizada com o nome de Dieprich ou Dietpirc ? (9). Por sua mãe Uldarich era neto de Bouchard II, marca da Raecia, dux da Suábia, que teria se revoltado contra o rei da Francia Oriental, Conrad I (Konrad, 881 – 918) – este desejoso de hegemonizar e dominar a região. Por fontes históricas Bouchard II foi executado juntamente com se irmão Adalberto III de Thurgau 911, acusado de traição.

Burchard II entrara em conflito com o Conde Palatino Erchanger e com Solomon III de Constance, leais ao rei alemão Conrad.  Capturado foi acusado de alta traição pelo conselho tribal, executado junto com seu irmão. O filho, Burchard II [ou III] e sua nora Regelinde partiram para a Itália, exilados ou refugiados. Suas propriedades na Raecia perdidas, embora a que tudo indica mais tarde recuperadas (10).

Julgado com muita severidade pelos seus, Bouchard foi executado, portanto, em novembro de 911.

O pai de Uldarich, Ubaldo, já falecido em 909. Uldarich seria a nosso ver ainda bem jovem, talvez menos de dezoito anos quando da ocorrência deste drama familiar. Por nossos cálculos a data de seu nascimento seria pouco posterior ao casamento de seus pais em 893, nascimento talvez em Calais, atual França, ou mais provável em Kyburg, (Thurgau), Zurique-Suíça (11).

           

Concluindo Santo Udalrich tendo passado na juventude por um trauma familiar que envolveu a morte de seu avô materno, dux da Suábia, região de forte colonização alamanni, executado por insubmissão ao rei da Francia Oriental que pretendia hegemonizar a região, mesmo assim tornou-se Bispo em Augsbourg. Por sua natural liderança e decisão teria, posteriormente, organizado a resistência contra a tribo dos magiares (húngaros) que haviam inesperadamente haviam invadido e sitiado Augsbourg – cidade hoje no sul do estado alemão da Baviera, capital e sede de administração da Suábia.

Com coragem Udarich teria resistido até a chegada dos reforços do imperador Otto I, Imperador do Sacro Império. Com seu meio-irmão Teobaldo, pouco depois ainda comandou tropas e participou da batalha de Lechfeld em 955, batalha  ocorrida ao longo do rio Lesch, conseguindo com suas orações salvar-se e aos seus comandados atravessando o rio, ocasião em que os magiares foram definitivamente vencidos.  Seu meio-irmão Teobaldo I teria, entretanto, sido morto nesta nesta ocasião lutando contra os magiares em Lechfeld, segundo registrado acima pela fonte Med/suabia/.

Udalrich faleceu com idade avançada em Augsbourg no ano de 973. Foi canonizado pelo papa João XV vinte anosmais tarde, em 993 – primeiro processo formal de canonização que perdura do mesmo modo até hoje.

Ao fim deste artigo, reproduzimos fontes hagiográficas que confirmam e detalham os aspectos principais da vida de Santo Udalrich de Augsburgoreligioso católico, bispo de Augsburgo, figura importante da Igreja Católica no inicio do Sacro Império Romano Germânico:

“Também conhecido como Ulrich, Udalric. São Udalrich, São Uldaricus, São Ulrich de Augsburg e São Ulrico de Augsburgo, nasceu em 890 d.C., na cidade de Kyburg, Zurique-Suíça. É filho do conde Hucpald e Thebirga, parente do duque dos alamannis [etnia dominada pelos francos] e da família do Imperador Otto. Ulrico era um menino doente, sendo educado na escola monástica de São Call [St. Gallen ?] Mostrou ser um excelente estudante e mais tarde tornou-se ajudante do seu tio Adalberto, bispo de Augsburg e foi ordenado padre em 28 de dezembro de 923. Ele construiu igrejas, capelas, visitava paróquias e trabalhava com os doentes nos hospitais. Trouxe relíquias de santos, de Roma, para os santuários que ele construiu. Fez um bom trabalho e muito se esforçou para elevar a moral e melhorar as condições sociais do clero e dos leigos, na Suíça. Quando os Magyares invadiram a Alemanha e sitiaram Augsburg, Ulrico, com sua coragem e sua liderança, organizou a resistência até a chegada dos reforços do imperador Oto. Em 10 de agosto de 955, uma batalha final ocorreu em Lechfeld e os invasores foram derrotados. A tradição diz que São Ulrico lutou nesta batalha e teria garantido sua vitória pelas orações, visto que o seu cavalo e os de sua tropa, atravessaram o rio e os dos inimigos afundaram. Foi indicado para ser bispo e após 48 anos de bispado com a sua saúde exaurida, ele renunciou ao seu posto e sua Diocese a favor de seu sobrinho, em uma atitude que teve a bênção do Imperador Otto, mas o Sínodo de Ingelheim decidiu não aceitá-lo como canônico. Eles acusaram o bispo de nepotismo e tentaram julgar o velho bispo. Ulrico teve que pedir desculpas públicas e fazer penitência e foi perdoado, mas a mensagem de seu perdão final só chegou ao seu leito de morte, em 4 de julho de 963. Uma carta que circulou por uns tempos, dizia que Ulrico era contra o celibato dos padres e via o mesmo como uma carga desnecessária, mas mais tarde especialistas do clero provaram ser a mesma forjada e é certo que Ulrico disciplinava a si próprio e ao seu clero na questão do celibato. As suas relíquias estão no santuário da igreja de Santa Afra. A tradição diz que a terra próxima ao seu túmulo repele os ratos e por vários anos tem sido levada por peregrinos, para este fim. É invocado contra tonteiras e tombos em geral. É padroeiro, junto com São José, de uma boa morte! Diz ainda à tradição que a mulher grávida que bebe do seu cálice, terá um parto fácil e assim ele é. Também padroeiro de um parto sem problemas. O toque de sua cruz pastoral também era usado para curar pessoas mordidas por cães raivosos. Diz à tradição, que certa vez ele deu a um pedinte uma perna de um ganso, pedindo a este que guardasse a mesma até o dia seguinte (Sexta Feira da Paixão) e a perna de ganso seca, no dia seguinte de manhã, havia se tornado um grande e saboroso peixe. São Ulrico foi o primeiro santo a ser canonizado por um Papa, o que levou a criação do processo formal de canonização que é feito até hoje. Foi canonizado em 993 pelo Papa João XV. Na arte litúrgica da Igreja ele é representado como: 1) um bispo segurando um peixe, 2) jantando com Santa Wolfgang, 3) gratificando um mensageiro com uma perna de ganso 4) dando sua túnica a um pedinte, 5) com Santa Afra 6) atravessando um rio a cavado enquanto todos os demais afundam, 7) com um anjo dando a ele uma cruz. Sua festa é celebrada no dia 4 de julho.

Interior da capela de St. Udalrich retratando as águas do rio Lesch,próximo a  Augsbourg –  capela,  entretanto, construída e ainda hoje existente em Avolsheim, Alsácia

Acreditamos que esta pequena Igreja a ele dedicada, ainda existente na Alsácia, lugar de origem de seu avô paterno, e decorada com cenas de sua vida, homenagearia sua família e relembraria a epopéia vivida por St. Udalrich – quando as ondas quase o afogam ao atravessar o rio Lesch à cavalo, salvando seus companheiros.

São Udalrich e é tido como protetor contra quedas de todo tipo.

Notas

(1) Trecho de nossa pesquisa anterior “Linhas francas descidas à Itália”, ainda inédita: “Ubaldo de Dellingen,( n. cerca de 845 – f. 909). filho de Hucbald, conde de Ostrevant, por edito enviado pelo  rei Luis, o Jovem, foi margrave da Toscana em 871. Ubaldo teve vários filhos na Toscana com esposa que não identificamos, possivelmente uma descendnete guilhermida pelas denominações dinásticas que aparecem em seguida.  Em Dillingen, na Suabia  foi casado uma  segunda vez com a filha do hunfring Bouchard, dux da Suabia, executado em 911.

Citamos também nossas informações em pesquisa anterior “A linhagem completa Wido”: “Ubaldo da Marca da Toscana por édito enviado em 871 pelo rei Luis, o Jovem – com filhos tidos na Toscana, sem indicação materna: Teobaldo I, Gísia e Bonifácio l, da marca da Toscana; ainda Udarich e outros filhos em Dillinger, onde foi casado uma filha do dux Bouchard – um hunfring já poderoso, dux da Suábia rebelado contra o rei alemão Konrad I e executado em 911.

*Uldarich (929-977) Teobaldo I Gisia (linha wido) Bonifácio I

(Eveque d’Augsbourg) (Morto na bat. de Leschfield)                                                      Marca da Toscana

A fonte genealógica moderna Geni refere Ubaldo, marca da Toscana, como Hucbald de DILLINGENConde de Donauwörth, Donauwörth. Hucbald ou Ubald nascido cerca de 845 em Ostrevant, Nord-Pas-De-Calais, France. Falecido julho 16 de 909, em França.

– Indicado como Conte de Senlis, d’Ostrevant [titulo certamente herdado de seu pai] e depois exercido como Graaf (título de conde em holandês) de Dillingen, Donauwörth por seu segundo casamento – constatada hoje cidade da Baviera.

(2) Texto de nossa própria pesquisa no trabalho “Personalidades francas em descida para a Itália no sec. e VIII e IX” afirma: “Hucbald de Hainacq (por nós calculado nascido c. 830 – falecido antes de 1 de março de 893) conde palatino, personalidade que chega à Toscana já em meados dos anos 800. Conde de palácio da dinastia econide e dos Fazensac, por linha materna da cepa wido de Hesbaye, já guelfa. O conde Hucbald foi convocado do centro franco para descida, responsável como marca da Toscana, já bem documentado. Este capostipide dos ucpoldings na Toscana foi casado em primeira união com Andaberta dos Adalberti – senhora descendente desta linha dos Bonifácios, franco-bávaros também em descida para a península. A família formada na Toscana pelo casal  esteve unida aos descendentes lombardos da família de Hildebrando; aos cadolings; e aos berardengas (origem winingis/guilhermida). Bonifácio de Spoleto, neto de Hucbald de Hainacq, comprovamos, constituiu-se a origem direta da família Cavalcanti documentada pela primeira vez em Florença no ano 1045 “.

Pela fonte do arquivo Northenitaly, “o capostipide Hucbaldo [de Hainaq] teria falecido antes de 01 de março 893. De origem franca da região do Reno instalou- se na Toscana. Palatino do imperador Louis II [393] Karolus… imperator Augustus” ordenou ” Hubaldo vem ” para proteger Wintiola e Casalias; doou aos cânones da igreja de St Antonin & Victor em Piacenza, por um donativo sem data, inserido na compilação entre cartas datadas de 881 [394]; marido de ANDABERTA —]. Filhos citados pela fonte NI – Ingelrada (- [8 Set 896/27 Set 899]) casada (antes de 14 de dezembro 870) com Martin, Duque de Ravenna, filho de — (-antes de setembro 896); Berta (falecida antes de 01 de março 893), Abadessa de Sant ‘Andrea em Florença, 852 [Casada com Suppo II, e pensamos na verdade sua protegida] e Hucbaldo (falecido após 893), Conte em Bolonha e Romagna [que sabemos foi seu herdeiro da marca da Toscana] um defensor do imperador Guido Duque de Spoleto 888/893[395].

Encontramos ainda em genealogia francesa que Hucbald de Hainacq foi casado [segundo casamento] com Heilwis de Friul, relacionados seus seguintes filhos no centro europeu:

Raoul, qui fut comte d’Ostrevant, puis de Vexin, d’Amiens et de Valois; un fils dont le nom n’est pas connu, qui pourrait être Guy, comte de Senlis, marié à une femme issue des comtes de Vermandois et père d’un Bernard, conde de Senlis, cité en 945; un comte Hucbald [nosso Ubaldo] pai d’Udalric, évêque d’Augsbourg de 929 à 977”.

A nossa análise de sua ascendência também pela fonte geneanet demonstra ser Hucbaldus de Hainacq o elo de ligação entre a genealogia de Herbaye – por Warin II e seu filho Isembat I von Thurgau, lll da Saxônia (n.750 – falecido 806) seu tri avô materno – e a linha ucbolding que a partir dele se desenvolve na Toscana.

A fonte Geni mais detalhada o identifica como Hucbald de Gouy nascido c. 845 [?] em Montigny-en-Ostrevant, Nord-Pas-de-Calais – falecido em 895 na atual França, filho de Gerard II, conde de Roussilon [Fazensec e Paris] e Ava de Auxerre [Ava, Eve, ou Bertha de Auxerre] – marido de Heilwig, irmã do cavaleiro e santo Eberhard e Gisela, e pai de: Hucbald von Dillingen, Graf von Dillingen und Donauwörth; Hereswint der Betuwe; Raoul de Gouy, comte d’Ostrevent; Heilwig de Senlis; Adalbald Count or Graaf van Ostrevant e 4 outros. Meio-irmão de Ava de Roussillon e Theudric.

Observação – devemos notar que Raul de Gouy é tido como neto de Buckhard, cuja filha Dietpirch da Suábia (também conhecida como Theoberga de Turgau) casou-se com o margrave Ubaldo (Hupald) Conde de Dillingen (f. cerca de 909) no segundo casamento deste – ele que fora da marca da Toscana, e lá deixara descendência hucpolding. Por este casal Buchardt foi avô de Udalrich de Augsburg – bispo com história marcante nesta cidade, depois santificado, de Raul (Radulphus) de Gouy (873 – 926). capostipide da célebre casa de Wexin, que homenageia a origem de S. Warin I, e ainda bisavô de Raul de Gouy II – conde de Auxerre, Dijon, senhor  de Vergy  (c. 915/925 – f. 970), em outra fonte referido como assassinado (tué) em 943. Ver repetição desta notícia na nota 10.

Por fim a Crônica de Alberico de Trois Fontaines também o nomeia Hucbaldus de Hainacq, sem informar mais sobre suas origens e estilo de vida, afirmando teria sido casado com Heilwis de Friul [segundo casamento dele ] (viva 855 e 895), filha de Eberhard, margrave de Friul e de Gisele (filha do segundo casamento do próprio Luiz, o Piedoso e Judith da Baviera). Ebehard, filho de Hunruoc II e Engeltrude de Paris foi muito prestigiado por Luis o Pio – cavaleiro de grande capacidade militar, cultural e religiosa que desceu à Italia entre 842-851, ocasião também da descida de Hucbald de Hainac, para realizar defesa contra mussulmanos, os quais ele pessoalmente tentava converter. Mais tarde santificado.

(3) Augsburgo ou Ausburgo, em alemão: Augsburg (na Antiguidade Augusta Vindelicorum, em latim) atual cidade no sul do estado alemão da Baviera.

A fonte Geni indica Udalrich nascido em Montigny-en-Ostrevent, Nord-Pas-de-Calais [região de origem de seu avô?], hoje France.

A fonte Med/ Suabia informa Uldarich, depois santificado: [ULRICH (possivelmente [Augsburg 890] – Augsburg 4 Jul 973). O Vita b. Hucbaldi nomeia (em ordem) “sanctum Udalricum, Diepoldum comitem, Luiggardim ducissam” como filhos de” Hucbaldus” e “Theobergam” [2638] Herimannus nomeia “beatus Oudalricus Augustansis episcopus” ao gravar sua morte” 4 Non Jul “[2639]. Bispo de Augsburgo 923.

(4) Fonte NortheItaly refere: “M. Dietpirch, filha de BURKHARD Marchio em Rätien [posterior Duque de Suábia] e sua esposa — (-17 ou 22 Mar após 923, bur Wittislingen). Dietpirch é nomeado como a esposa de Hupald no Vita S. Oudalrici [2633]. ”Dietpirch” é nomeada como filha de “Burchardus dux” e esposa de ”O Vita b. Hucbaldi nomeia “Theobergam, o filão Burcardi ducis Sueviæ de gênero Veringarum” como a esposa de “Hucbaldus”, especificando que trouxe Dillingen a seu marido [2635]. A necrologia de Neresheim registra a morte “XVI Kal Apr” de “Dietpirga com mater s Udalrici [2636]. A necrologia de Ottenbeuren registra a morte “XI Kal Apr” de “Dietpirc mater s Uodalrici ep [2637]“.

(5) O Distrito da Floresta Negra-Baar (em alemão: Schwarzwald-Baar-Kreis) é distrito da Alemanha, na região administrativa de Freiburg, estado de Baden-Württemberg.

(6) A fonte Med/Suabia [THEOTBALD (-morto em batalha Lechfeld 10 Aug 955). O Vita b. Hucbaldi nomeia (em ordem) “sanctum Udalricum, Diepoldum comitem, Luiggardim ducissam” como filhos de ” Hucbaldus ” e ” Theobergam ” [2641] .O Vita S. Oudalrici nomes ” Dietpaldo frater eius [= Oudalrici] ” [2642] Graf. M —. O nome da esposa de Theotbald não é conhecido. Graf Theotbald e sua esposa teve um filho:]   [ nota – A Batalha de Lechfeld (10 de agosto de 955) conteve incursões e saques húngaros na Europa Central, portentosa vitória para o exercito de Otão, o Grande, rei da Germânia –  os magiares,  sob a chefia de Bulcsú, Lehel e Súr.

A figura de Teobald I já aparece em informações de nossa pesquisa anterior “A linhagem completa Wido”, artigo ainda inédito: “Ubaldo  da Marca da Toscana por édito enviado em 871 pelo rei Luis, o Jovem ele com filhos também tidos  na Toscana, sem indicação materna: Teobaldo I,  Gísia e Bonifácio l da marca da Toscana; ainda em Dillinger, Udarich e  outros onde foi casado uma filha do dux  Bouchard – um hunfring já poderoso, dux da Suábia rebelado contra o rei alemão Konrad I e   executado em 911”.

*Uldarich (929-977) Teobaldo I

Eveque d’Augsbourg     Morto na bat. de Leschfield 955          Gisia (linha wido)       Bonifácio de Spo

(7) Ver no texto abaixo sua hagiografia e nota 9.    

(8) Repetição da nota 2. Por fonte do arquivo Northenitaly “o capostipide Hucbaldo teria falecido antes de 01 de março 893. De origem franca da região do Reno, se instalou na Toscana.  Palatino do imperador Louis II [393]  Karolus… imperator Augustus ” ordenou ” Hubaldo vem ” para proteger Wintiola e Casalias, doou aos cânones da igreja de St Antonin & Victor em Piacenza, por um donativo sem data, inserido na compilação entre cartas datadas de 881 [394] marido de ANDABERTA —]. Filhos citados pela fonte NI –Ingelrada (- [oito Set 896/27 Set 899]), casada (antes de 14 de dezembro 870) com  Martin,  Duque de Ravenna, filho de — (-antes de setembro 896); Berta  (falecida antes de 01 de março 893). Abadessa de Sant ‘Andrea em Florença 852 [casada com Sappo II] [pensamos na verdade sua protegida] e Ubaldo (falecido após 893), Conte em Bolonha e Romana [que sabemos foi seu  herdeiro  da marca da Toscana] um defensor do imperador Guido, Duque de Coleto 888/893[395].  

(9) Sobre “Dietpirc ver nota 4. A mudança de nome característica do período medieval de cristianização. Acrescentamos:  por fonte enciclopédica sobre Turgau – “em tempos pré-históricos, as terras do cantão eram habitadas por pessoas da cultura Pfyn ao longo do Lago de Constança. Durante a época romana, o cantão fazia parte da província Raetia até que em 450 as terras foram colonizadas pelos alamanos. No século VI, a Turgóvia tornou-se um Gau do Império Franco como parte da Alemanha [ducado alamanni], passando para o Ducado da Suábia no início do século X. Nessa época, a Turgóvia incluía não apenas o que hoje é o cantão de Thurgau, mas também grande parte do território do moderno cantão de St. Gallen, o Appenzell e as partes orientais do cantão de Zurique. As cidades mais importantes da Turgóvia no início do período medieval foram Constance como a sede do bispo e St. Gallen como sua abadia. Os duques de Zähringen e os condes de Kyburg ocuparam grande parte das terras na Alta Idade Média”.

(10) Esta nota pretende aprofundar a genealogia materna de Santo Udalric. Devemos ressaltar desde logo que o primeiro Buchard I (“jarra dura”), o Condestável (n. c. 745 – f. 811) era filho de Warin II da dinastia wido de Hesbaye e Altdorf e atuou na frota franca na defesa da Córsega. Temos que o Buchard II citado no texto, duque executado em 911 era desta mesma origem na linhagem wido, tetraneto de Warin II, trineto de Isambat I, bisneto neto de Hunfrind I, já um hunfriding. Seu próprio filho Buchard, portanto, é referido (equivocadamente?) como o II da dinastia em fontes enciclopédicas. Ver listagem em nosso trabalho com fontes “A origem Alamanni dos Cavalcanti“, que reproduzimos abaixo. Ver também na Wikepédia perfis de seu filho Buchad (III ?) e de Conrad I com fontes históricas.

Listagem wido apresentada em “A origem alamanni dos Cavalcanti”, próximo a ser editado.

PaiWarin II (723 – 772) filho de Robert I, dux de Hesbaye casado com  a lombarda Adelinda de Spoleto.

 F 1 Warin III, conde de Aldorf (n. 744?, v. 771 – f. depois de 786) possivelmente teria assumido seu condado muito jovem com o apoio de Ruthar, o  Velho, Alemanien. Warin III por documentação do ano de 771 apoiou a descida de Carlos Magno para a Itália; supomos o tenha acompanhado com os outros três varões muito religiosos de Hesbaye – Wilkarius, Forald e Adalardus – sendo posteriormente beneficiado com terras. Warin lll pela fonte Franks, indicado em carta de 2 de setembro de 786 com sua esposa Frederuna recebendo doação de terras em Fulda – hoje Alemanha. Não temos notícia de descendência do casal.

F 2 – Buchard I, o Condestável (n. c. 745 – f. 811), atuante pelos francos na marinha, em especial na defesa da Córsega.

F 3 Milo (n. 747- f. depois de 790), conde atuante em Narbonne.

F 4 – Isembart l Von Thurgau (c. 750 – f. 806), atuou na marca de Friul, também referido como Isembart Von Altdorf ou Isambart III da Saxônia. Isembard I foi casado na família dos ricos gerolfing, com Emertrude da Suábia de origem materna alamanni.

Ele filho de Warin II e Adelinde de Spoleto, filha do chefe lombardo Hildebrando. Originalmente tido como da Turgônia, ducado da Bavária, mas nascido c. 750 em Narbonne – faleceu 806 em Friul, Saxônia, onde atuou pela marca. Por fonte genealógica detalhada há informação que Isambart I teria nascido em 750 em Narbonne, Aude, Languedoc-Roussillon.  Quando ainda pequeno atuou em Thurgau ou Altdorf, onde seu avô Robert I estivera antes de seu segundo casamento, e onde seu pai Warin II nasceu e atuou quando jovem – região onde a etnia alamanni estava sendo submetida, e os seus jovens filhosWarin III e ele próprio Isambart I – teriam sido estabelecidos muito jovens para comando, com o auxilio de Ruthard o Velho, alamanniano.

Sabemos que Isambart chegou a se desempenhar também na frente de Narbonne como seu pai e foi depois destacado para a Marca de Friul estabelecida próxima ao Veneto, região onde atuou como adulto – marca que custou numerosas vidas durante a descida aos seus parentes próximos gerolfings e udlricher e mesmo os hunfrinding por seu neto Adalphret (Adalberto) Conde em Turgau, morto em batalha na Raecia em 13 maio 841.

Isembard I foi casado na família desses ricos gerolfing com Emertrude da Suábia, filha do muito rico Gerold I Wizingau e Emma von Alemanien. A mãe de Emertrude, Emma, filha do herzog alamanni Nabi.  Emertrude cuja genealogia difícil de encontrar nos parece ter sido encoberta, irmã de Hildegarde de Wizingau – a esposa de Carlos Magno, futura mãe do imperador Luís, o Piedoso. Isambart I margrave na marca de Friul foi pai de F1 Adalart (ou Aleran) (c. 780 – f. 851), de F2 Guelf de Aldorf (c. 778 — 3 de setembro de 825) e fora seguido na mesma marca por seu filho F3 Hunfrid I (c.780 – f. d. 804), o capostipide da dinastia dos hunfridings, que segue:

N 3 – Hunfrid I (c.780 – f. d. 804) foi casado com Hitta (neta de Gerold I e Emma Alemaniens, filha de Uldarich I de Winzingou, capostipide dos udalricher) e denominou–se um hunfriding (O da paz? sueco).  Hunfrid usando o mesmo prenome de S. Bonifácio em sua juventude teria uma parte alemanni pela avó materna, Emma dos Alemaniens, filha do herzog Nabi, casada com o muito rico Gerold I. Hunfrid I foi margrave da Istria durante a descida franca, dux em Friul entre 799 e 804.

A marca de Friul correspondia no início do século IX à região do Veneto e à incipiente localidade de Floruit.  A marca do Friul maior do que o Friul moderno, pois cobria parte do Veneto e a Província de Brescia na Lombardia. Os quatro filhos homens de Hunfrid I, netos de Warin II de Hesbaye, foram denominados hunfridings – filhos tidos com Hitta (neta de Gerold I e Emma Alemaniens, filha de Uldarich I de Winzingou, capostipide dos udalricher).

A nova família agora formada por Hunfrid I e Hitta tida como dinastia hunfring, na península italiana ainda considerada uma família franco-bávara. Mencionados por documentação sete filhos do casal inclusive os homens Uldarich II, Hunfrid II, Adalbert (Adalpreht), este morto na batalha de Recia em 841, ainda Liutsin, que sugerimos conde na Istria.  Vejamos a seqüência dos 4 filhos do casal Hunfrid I e Hitta, filhos que na frente da Gotia e na península italiana ainda tiveram papel relevante:

B 1- Hunfrid II como seus ascendentes atuará na linha da Gotia, dando seqüência à dinastia hunfriding – há muito cavaleiros resistentes, práticos e conhecedores dos caminhos dos Alpes.

B 2 – Uldarich II, também filho de Hunfrid I e Hitta dará seqüência à linhagem udalricher pelo falecimento em luta do filho de Udarich I de Wizingou, Heirich, na descida franca, e também de seu irmão Gerold II- ambos mortos em batalhas. A linha terá seguimento, portanto, por este seu sobrinho-neto Uldarich II, neto de sua irmã Emertrude da Suábia casada na linhagem wido de Hesbaye.

Indicado Udalrich II de Breisgau (c. 785 – c. 817) ou Odarich II, ou Odarico -. Em outra fonte, indicado Udalrich Conde de Argengau, conde na Panonia, conde em Breisgau (780-807), conde em Bodensee (Lago Constança) – por um de seus filhos, Wulfhardt, sogro de Susane de Paris – Wulfhard casado com Susana de Paris, seu neto Wulgrino I de Perigord (830-886) pelos binivides ainda dará seqüência a dinastia dos bernardenga na Itália – consertando a linha bernardenga que havia sido interrompida na Itália (ver nosso trabalho “Os Bernardenga” em nosso blog). Seu outro filho Udalrich III atuou na linha da Gothia.

B 3 – Adalphret (Adalberto), Conde em Turgau, morto em batalha na Raecia em 13 maio 841.    Lembramos a presença deste herói Adalbert morto na defesa da Recia em meados do século IX – prenome repetido na linhagem dos Richbald e Bonifácios em Lucca, na Toscana, e que por aí teria chegado até mesmo próximo aos Cavalcanti por Bonifacio III, da marca Toscana. O filho de Adalphret teria sido:

Tri- Adalbert II, conde de Thurgau, n. c. 810, pai de Burchard [II] (Buchard I na Suávia?(), e de Adalbert III, ambos executados em 911.

TetranetoBurchard II (Burkhard), Conde no Thurgau e Baar, dux da Suávia nascido entre 855 e 860., filho de Adalbert II. Era também um hungfriding, bisneto de Hunfrid I, foi executado juntamente com se irmão Adalberto III de Thurgau por um conselho tribal em novembro de 911, acusado de traição por entrar em conflito com o rei Conrad I da Francônia Oriental – Buchardt margrave da Raetia Curiensis, Conde no Thurgau e Baar foi Duque de Suábia de 909 até sua morte, casado com Liutgard da Saxônia. Sua filha Dietpirch da Suábia (também conhecida como Theoberga de Turgau) casou-se com o margrave Ubaldo (Hupald) Conde de Dillingen (f. cerca de 909) no segundo casamento deste – ele que fora da marca da Toscana, e lá deixara descendência hucpolding. Por este casal Buchardt foi ainda avô de Ulrich de Augsburg – bispo com história marcante nesta cidade, depois santificado, e de Raul de Gouy I, capostipide da célebre casa de Wexin, que homenageia a origem de S. Warin I, e ainda bisavô de Raul de Gouy II .

B 4 – Liutsind, filho de Hunfrid I (c.780 – f. d. 804  e Hidda que temos como provável conde da Istria; seus descendentes documentadamente legaram propriedades aos Cavalcanti levando este prenome típico das antigas dinastias de Sundgau –  terras no passado ocupadas pelos alamanni quando da invasões  bárbaras de 405.

(11) Fontes hagiográficas confirmam e detalham alguns aspectos da vida de Santo Udalrico de Augsburgo: “Também conhecido como Ulrich, Udalric. São Udalrich, São Uldaricus, São Ulrich de Augsburg e São Ulrico de Augsburgo, nasceu em 890 d.C., na cidade de Kyburg, Zurique-Suíça…”

A fonte Geni, porém, informa Udalric nascido em Montigny-en-Ostrevent, Nord-Pas-de-Calais, hoje France. Região observamos da origem de seu avô, Ostrevant, e onde nas proximidades foi construída sua capela.

A fonte Med/ Suabia informa mais detalhes sobre Ulrich, santificado: [ULRICH (possivelmente [Augsburg 890] – Augsburg 4 Jul 973). O Vita b. Hucbaldi nomeia (em ordem) “sanctum Udalricum, Diepoldum comitem, Luiggardim ducissam” como filhos de “Hucbaldus” e “Theobergam”[2638] Herimannus nomeia “beatus Oudalricus Augustansis episcopus” ao gravar sua morte” 4 Non Jul “[2639]. Bispo de Augsburgo 923. Os Annales Sangallenses registram as mortes em 973 de “Udalricus episcopus e nepos eius [seu sobrinho] Adalbero[2640]

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Rosa Maria Sampaio Torres, pesquisadora em História (PUC-Rio), é também graduada em Estudos Sociais e pós-graduada em Ciências Políticas. Aluna do filósofo brasileiro Carlos Henrique Escobar acabou por desenvolver, também, seus dotes artísticos – especialmente como poeta, autora do livro “Bendita Palavra”. Já reconhecida como ensaísta, é autora de inúmeros artigos históricos sobre a família Cavalcanti, da qual descende, e agora sobre o poeta Guido Cavalcanti.

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