É preciso viver sem paixões.
Mergulhar no absoluto anonimato,
Permanecer morto ou vivo até ao fim.
Aclamar o tumulto escuro e bruto.
Encenar o drama clemente e lento.
Sentir um amor ideal por anjos nebulosos.
Descobrir um novo fundo de poesia e aguardar
uma voz que nos ordene docilmente:
– Não te movas, nem te inquietes,
nem traias o que
ainda não
és.
♣♣♣
No
Silêncio
De ouro da
Ponta do Pargo,
Por um fio não
Desci para a
Gruta ida
De t
i
.
.
.
.
♣♣♣
Cisma
Em mim um
Conceito,
Quase uma
Ordem estabelecida.
- o desejo.
Quanto
Menos o
Pratico,
Mais
se manifesta e me
surpreende por
excitante e novo.
Glicínias.
♦♦♦
Pedro Vale vive no Funchal desde 2002 onde é professor de primeiro ciclo.
Cursou Ciências da Cultura e frequenta o mestrado em Gestão Cultural na Universidade da Madeira. O seu primeiro livro – «Azul Instantâneo» – foi lançado em dezembro de 2017 e o autor trabalha há largos meses na sua segunda edição.
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