DALI E A “TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO” – por Rosa Sampaio Torres

Dali e seu quadro “Tentação de Santo Antão”

 

Uma experiência de viagem especialmente marcante para mim foram visitas às casas que o pintor Salvador Dali possuiu próximo de Barcelona: seu museu em Figureis, a casa de praia em Port Lligat, e o “castelo” de Pujol do sec. XI comprado para sua mulher. Gala – por ele próprio restaurado e decorado. Continuar a ler “DALI E A “TENTAÇÃO DE SANTO ANTÃO” – por Rosa Sampaio Torres”

 SANTO UDALRICH – por Rosa Sampaio Torres

   Santo Udalrich

(c. 893 – 4 Jul 973)

       seu contexto genealógico e histórico

A capela de St. Udalrich ainda hoje existente em Avolsheim, Alsácia. Informam fontes locais é “o mais antigo santuário sobrevivente do período carolíngio, pois as investigações arqueológicas realizadas em 1967 permitiram situar a construção desta capela tetra-cônica no século IX”. Continuar a ler ” SANTO UDALRICH – por Rosa Sampaio Torres”

ADALARDUS – por Rosa Sampaio Torres

 

 Introdução

Em número anterior desta revista Athena havíamos publicado artigo dedicado ao mítico bispo Wilkarius, “o Espada Gloriosa”, que com outros três cavaleiros de muito prestígio apoiaram a descida do Imperador Carlos Magno para a Itália no século VIII, tendo em vista auxiliar o papado a enfrentar os lombardos. Nesta oportunidade havíamos sugerido a associação deste grupo de dignitários com os quatro cavaleiros lembrados pelo historiador Giovanni Cavalcanti no século XV, varões muito religiosos saídos das proximidades de Colônia, do magnífico Castelo de St. Gilles (1). Continuar a ler “ADALARDUS – por Rosa Sampaio Torres”

OS 4 CAVALEIROS DE CARLOS MAGNO – por Rosa Sampaio Torres

Cavalaria carolíngia. Ilustração do salmo 60 no Saltério Dourado de St.Gallen c. 890

OS 4 CAVALEIROS APOIADORES DE CARLOS MAGNO EM SUA MARCHA PARA ITÁLIA NO SÉCULO VIII

 

  O arcebispo Wilkarius

“O Espada Gloriosa”

O arcebispo Wilkarius, Warin III de Thurgau, o capelão Foraldus, e Adalardus – todos da cepa wido de Hesbaye

  

Neste ensaio pretendemos ressaltar a figura do guerreiro e religioso Wilcharius, um dos quatro cavaleiros religiosos e apoiadores Carlos Magno em sua descida para a Itália. Nesta oportunidade sugerimos sua associação aos quatros cavaleiros religiosos lembrados pelo historiador Giovanni Cavalcanti no século XV (6), saídos próximo de Colônia, do castelo St. Gilles. Continuar a ler “OS 4 CAVALEIROS DE CARLOS MAGNO – por Rosa Sampaio Torres”

O CASTELO DE SAN GIGLIO – por Rosa Sampaio Torres

As origens da dinastia franco-borgonhesa “wido” (guido) nas proximidades de Colônia

O Castelo de San Giglio a Quinze milhas de Colônia

    Rosa Maria Gusmão de Sampaio Torres

 Marcelo Bezerra Cavalcanti

Depois de vários trabalhos realizados que confirmam as informações registradas por historiador e cronista da família, Giovanni di Nicolo Cavalcanti do sec.XV, mais uma vez  citamos suas palavras tendo em vista ainda confirmá-lo. Afirma Giovanni di Nicolo: Continuar a ler “O CASTELO DE SAN GIGLIO – por Rosa Sampaio Torres”

POEMAS DE Rosa Sampaio Torres

Ós

Sós estamos nós
cascas de noz
a tantos nós.

♣♣♣

Requiem 

 Foste embora, foste embora
companheiro meu…

enciumada estou se a mim
tua esposa, preferiste a morte
como companhia

Foste embora, foste embora

companheiro meu
ficou tua lembrança
como sombra minha.
Foste embora, foste embora
companheiro meu
e nas altas horas da noite
insone ainda
a poesia.

♣♣♣

Tateando

Poeta aguça teus sentidos
olfato, vista.
Ouve com atenção
os mais estranhos sons
enquanto tateia
o  Desconhecido Rosto.

♣♣♣

Para Olga Savary

Sua poesia

 água

fallus

 fogo

paixões.

  A minha

filha sua,

mares

línguas

ondas

também

tensões.

♣♣♣

 Mar

Marula o mar,
estronda a onda.
Embala, acalma
a minha alma.

♦♦♦

Rosa Maria Sampaio Torres – pesquisadora em História (PUC-Rio), é também graduada em Estudos Sociais e pós-graduada em Ciências Políticas. Aluna do filósofo brasileiro Carlos Henrique Escobar acabou por desenvolver, também, seus dotes artísticos – especialmente como poeta, autora do livro “Bendita Palavra”. Já reconhecida como ensaísta, é autora de inúmeros artigos históricos sobre a família Cavalcanti, da qual descende, e agora sobre o poeta Guido Cavalcanti.

O Castelo du Grand Perron – Rosa Sampaio Torres

O Castelo du Grand Perron

O presente artigo pretende chamar a atenção do leitor para a precursora atuação republicana do intelectual e conspirador florentino Bartolomeo di Mainardo Cavalcanti – empenho republicano que obteve até mesmo o reconhecimento, paradoxalmente, de uma rainha. O artigo apresenta como pano de fundo o Chateau du Grand Perron – castelo comprado por Bartolomeo na França, que descobrimos ainda se mantém em relativo estado de conservação.

Sobre as relações de amizade entre rainha da França, Catarina de Médici, e a família Cavalcanti de Bartolomeo muito há a ser recordado.

O reconhecimento de Catarina de Médici aos membros da família Cavalcanti – especialmente Mainardo, pai, e seu filho Bartolomeo por terem salvado sua vida quando ainda uma criança é assunto de relevância histórica, merecedor de estudos aprofundados. A pequena Catarina esteve refém nas mãos de revolucionários radicais republicanos quando dos episódios da Republica Florentina de 1530-37, tema já abordado em nossos artigos “Médici x Cavalcanti”, “Bartolomeo Cavalcanti” e “Conspiração Pucci & Cavalcanti” – artigos publicados em nosso blog com todas as fontes.

Em “Bartolomeu Cavalcanti” mencionamos que revoltosos mais radicais ameaçaram a pequena Catarina de ser baixada numa canastra nas muralhas da cidade, frente à tropa, ou mesmo de ser enviada para um bordel militar. Por fim, a muito jovem Catarina foi obrigada a desfilar no meio de turba enfurecida. Por intervenção de Mainardo e Bartolomeu Cavalcanti, lideres revolucionários, mas não radicais, a revolução fora por fim abreviada.

Catarina ao crescer tornara-se Rainha da França. Para seu casamento convidou Bartolomeu, que nesta ocasião foi até mesmo homenageado publicamente. Levara ele no cortejo do casamento de Catarina para a França sua pequena filha Lucrecia e um pequeno filho do seu parente Giovanni di Lorenzo Cavalcanti, do ramo Cavalleschi – parente que já estava também a perigo político em Florença frente aos prepotentes Médici, de ramo mais tarde migrado para o Brasil. Continuar a ler “O Castelo du Grand Perron – Rosa Sampaio Torres”

“ANUNCIAÇÃO CAVALCANTI”, DE DONATELLO – por Rosa Sampaio Torres

Introdução

Recentemente tive oportunidade de ultimar artigo referente às capelas da antiga família Cavalcanti em Florença.

Nesta ocasião inventariei  importantes peças artísticas encomendadas por esta importante familia florentina. Entre essas peças de arte sobressaíram na ocasião três delas, magníficas – obras que considero historicamente significativas, merecedoras de trabalho detalhado para um publico ampliado – até mesmo visitação especial quando em viagem à Florença. Nesse presente artigo apresento uma delas. Continuar a ler ““ANUNCIAÇÃO CAVALCANTI”, DE DONATELLO – por Rosa Sampaio Torres”

ORIGEM DA DINASTIA WIDO E FAMILIA CAVALCANTI – por Rosa Sampaio Torres

A origem franca da dinastia wido e da família Cavalcanti em Colônia, reino franco – século VIII

Ao tentar analisar a origem franca da família toscana Cavalcanti não mais como uma lenda, mas como uma possibilidade real, partimos em busca de traços e vestígios concretos desta provável e muitas vezes repetida origem.

Depois de muito pesquisarmos e termos realizado vários trabalhos prévios nos deparamos com um local possível e sugestivo para a mais antiga proveniência dos membros desta família italiana, como supunha seu genealogista do sec. XV Giovanni di Nicòlo Cavalcanti – localidade próxima de Colônia, no coração do antigo reino franco, com muito antiga Igreja dedicada a S. Gilles – lugar onde comprovamos desenvolvera-se a família dos condes de Hesbaye da dinastia wido, dinastia que sabíamos esteve muito presente na Toscana.

Pequena Igreja por nós localizada leva ainda hoje o nome de São Gilles ou Santo Aegidius precisamente localizada entre Colônia, Mannhein, Aachem e Radisbona, coração do reino franco   atual localidade de Seckenhein-Mannheim (“Neustadt on the Wine Route” – Rhineland-Palatinate) – e fez parte no passado de antiga aldeia que  já aparece  referida no “Codex Lorsch”em 766

A cidadezinha atual onde se encontra a igreja é representada ainda por um símbolo muito interessante – um brasão com a própria imagem de Santo Egídio (S. Giglio, Saint Gilles), seu cetro indicando a região próxima de Neustadt – a Cidade Nova – cidade onde teria se localizado ainda um antigo ramo dinástico rural oriundo de corte, o chamado “Brunchwilre”.

O brasão da cidade com a imagem de santo Egídio:

Por nossas pesquisas em fontes locais comprovamos que essa Igreja de St. Gilles fora doada pelo Imperador Luis, o Piedoso, à Abadia de Lorsch em 823 registrado neste documento que a igreja teria sido anteriormente “comprada pelo rei ao conde Warin”.

A notícia deste documento no começo do século IX indicando a transação de propriedade entre o rei franco e os condes Warin é fato para nós muito significativo, pois comprova o local mesmo da origem desta importante dinastia wido – dinastia que dará origem aos reis franceses robertinos e capetos – e da qual surge, entre várias outras, a família Cavalcanti na Toscana.

Deste modo, ficaria comprovado que a genealogia da família Cavalcanti entre outras se desenvolvera no coração mesmo do reino franco e a partir dos mesmos ascendentes dos condes de Hesbaye – cristãos muito religiosos, conversores, martirizados e santificados, que no século VII haviam sofrido intensamente pelos conflitos ocorridos na mudança de poder do período merovíngio para carolíngio – conflitos politicamente cruéis para esta dinastia cristã, então sob os desígnios do decidido prefeito do Palácio da Neustria, Eboim.

Entre estes homens santos e muito cultos desta dinastia wido citamos o seu capostipide, o famoso São Warin, conde Warin I (Guerin) de Poitiers, que foi mesmo martirizado; São Lambert (Landebertus de Maastrich), conversor, referido na genealogia de Hesbaye, n. 636 – f. 705; São Liutwin (Leudwinus), Bispo ou Arcebispo de Trier e Bispo de Laon – tido como filho de São Warin I; Lampert II (Lamperthus), conde de Hesbaye em 706, indicado como abade de Mettlach, Bispo de Metz, Primaz da Gália e Germânia, primeiro abade de Lorsch. Ainda Robert de Hesbaye I falecido em 764, tido como filho de Lampert II.   Robert I  já  bem documentadofoi  dux em Hesbaye no ano de 732, conde do Alto Reno (Oberrheingau) e Wormsgau em 750, sobretudo  “missus” enviado ao papa na Itália em 757 para preparar a descida franca.

Por nós comprovado que esta estirpe wido saída do condado de Hesbaye por Robert I de Hesbaye enviado como missus à Itália em 757 manteve importante seqüência geracional, especialmente desenvolvida por seu filho, o conde Warin II de Herbaye, conhecido também como Warin, conde Altdorf (n. 723 – f.772) descendência que no século VIII precede e mesmo acompanha a descida de Carlos Magno em 775 para a península italiana, colocando seus membros em ligações não só em Spoleto por casamento, mas também nas linhas de enfrentamento e descida franca em Narbona, Barcelona, Córsega, Raecia e Friul. Fato este muito significativo para os da família Cavalcanti.

A pequena Igreja de Santo Egidio ou Saint Gilles por nós localizada e ainda hoje existente na atual cidadezinha de Seckenheim seria uma das mais antigas igrejas a direita da diocese de Worms, com assentamento e aldeia muito próximo onde se localizou um ramo dinástico de corte decaído. A aldeia mesmo citada no “Codex Lorsch” em 766, dois anos depois da morte de Robert I de Hesbaye falecido cerca de 764, e como vimos neto de São Warin (Guerin ou Guido).

Ainda outras informações coletadas na mesma região completam a história da pequena igreja de Saint Gilles. Na verdade uma antiga fazenda teria sido aí trabalhada desde o tempo dos romanos, com edifícios circundantes dedicados à produção de vinhos.  Vinhedos que mesmo caracterizaram a região Wincingas (Vincincta), significando montanha e vinho cingidos, unidos a aldeia referida no século VIII como Wincingas, e junto a ela construído o Castelo Winzingen nos anos 900 castelo e aldeia arruinados já no décimo século, momento crítico da passagem da dinastia carolíngia já para a dinastia otoniana alemã.

Sobre a vila junto ao castelo de Winzingen lembramos: “A vila de Winzingen era já bem anterior ao início do século XIII, quando foi construída a Cidade Nova (Neustadt) e a cidade de Haard….. a queda da vila de Winzingen, e seu castelo de mesmo nome, ocorreram no século X – castelo…. hoje em estado de ruínas. A imagem do castelo está cunhada no antigo brasão de Winzingen.   E a destruição ou queda de outros castelos ocorreu também nesta ocasião na região do Speyerbach….

Nome da Vila: Castelo Winzingen

Brasão de armas de Winzingen

Neustadt on the Wine Route

O Castelo de Winzingen

Ruínas de vários outros castelos acima do vale de rio Speyerbach, e mesmo de construções posteriores, são observadas ainda hoje uma atrás do outra, como em fileira.

Foto das ruínas do Wolfsburg Castle, em cujas proximidades foram também encontrados restos romanos.

Wolfsburg Castle

Conclusão:

A muito antiga igreja de Saint Gilles localizada na atual cidadezinha de Seckenhein, antigo centro do reino franco, era também no passado região do condado de Hesbaye, marca da Hesbania – região onde nos séculos VII e VIII tem origem a estirpe dos condes wido de Hesbaye – a mesma origem dinástica dos reis franceses, robertinos e capetos como a historiografia moderna já comprova – cristãos extremamente religiosos ainda conversores santificados.

Estes fatos nos trazem à frase notável do historiador Giovanni Cavalcanti descrevendo os antepassados dos Cavalcanti como cristãos muito piedosos e provenientes da região de Colônia:

“La loro residencia delle signoria di piu castella e la principale sedia era in San Gilio. Questo Castello é molto magnífico, di popolo pienissino; del quale uscirono quatro Fratelli…..

Ainda que mudanças políticas posteriores, geradas na passagem do século X ao XI pela substituição das dinastias carolíngias para as otonianas germânicas, tenham determinado a destruição de vários castelos no vale do rio Speyerbach, em especial o castelo Winzingen junto ao assentamento de mesmo nome, é muito provável que estas traumáticas alterações políticas que chegaram mesmo a destruir estes castelos tenham também impactado as linhas de defesas francas da Toscana – episódios que a nosso ver coincidem com o súbito aparecimento dos primeiros membros da família documentados como Cavalcanti no ano 1045.

Novas pesquisas a serem expostas em próximos trabalhos irão apresentar e acompanhar, um a um, os principais membros desta dinastia dos wido saídos de Hesbaye no sec.VIII em descida para estabelecimento ao sul do reino franco, quando  na Toscana bem estabelecidos aparecem como Cavalcanti documentados pela primeira vez.

♣♣♣

Nota: Este artigo é um resumo do trabalho original cuja íntegra, com todas as fontes está publicado no blog da autora http://rosasampaiotorres.blosgspot.com/ sob o título “Antiga origem das famílias italianas Cavalcanti, Monaldeschi e Malavolti nas proximidades de Colônia, reino franco – século VIII” –  artigo sugerido para aprofundamento.

♦♦♦

Rosa Maria Sampaio Torres – pesquisadora em História (PUC-Rio), é também graduada em Estudos Sociais e pós-graduada em Ciências Políticas. Aluna do filósofo brasileiro Carlos Henrique Escobar acabou por desenvolver, também, seus dotes artísticos – especialmente como poeta, autora do livro “Bendita Palavra”. Já reconhecida como ensaísta, é autora de inúmeros artigos históricos sobre a família Cavalcanti, da qual descende, e agora sobre o poeta Guido Cavalcanti.

O POETA GUIDO CAVALCANTI E A INFLUÊNCIA TEMPLÁRIA – Rosa Sampaio Torres

O poeta Guido Cavalcanti e a influência Templária

O brasão da família dos Cavalcanti de Florença é notado pela primeira vez na sangrenta batalha de Montalcino em 1260 – brasão em cruzetas reproduzido nos escudos de muitos de seus combatentes, cavaleiros de origem guelfa que defendiam o papado contra os guibelinos da cidade de Siena.

Família muito atuante na vida política da cidade de Florença, o uso do brasão dos Cavalcanti surgia na Toscana em período especialmente marcado pela atuação da Ordem Templária na região e, em cerca de 1255, o nascimento do grande poeta nesta família, Guido Cavalcanti. Continuar a ler “O POETA GUIDO CAVALCANTI E A INFLUÊNCIA TEMPLÁRIA – Rosa Sampaio Torres”

QUATRO POEMAS PELA AMÉRICA LATINA – por Rosa Sampaio Torres

I  QUANTAS VEZES SE MORRE

Para Moacir Armando Xavier

“Ninguém na vida teve tantos pecados que mereça morrer duas vezes.” Frase de Maria de Magdala quando Jesus pretende  ressuscitar Lázaro.

(“O Evangelho segundo Jesus Cristo” – José Saramago)            

Quantas vezes
se morre
nesta vida,
com pecado
ou sem pecado? Continuar a ler “QUATRO POEMAS PELA AMÉRICA LATINA – por Rosa Sampaio Torres”

UM ALBUQUERQUE PELA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA – Rosa Sampaio Torres

Por ocasião do bicentenário da Revolução de 1817

Um Albuquerque pela independência Brasileira

Manoel Cavalcanti de Albuquerque
Do ramo do engenho Castanha Grande - Alagoas
(“Papai Cavalcanti” - século XlX)

Como seu avô, outro Manoel de mesmo sobrenome que participou da “fronda’ dos “nobres da terra” contra autoridades e mascates portugueses nos anos de 1710, nosso jovem Manoel logo teria também manifestado índole indômita e não conformista, “sdegnosa”, dos longevos Cavalcanti italianos – índole que por aqui se mantinha em família afeita à luta libertária – luta agora nos trópicos nativista, independentista e republicana. Continuar a ler “UM ALBUQUERQUE PELA INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA – Rosa Sampaio Torres”