SINOPSE DE UM APEADEIRO ANUNCIADO – por Ana Matos

No limite da angústia, naquele umbral onde basta um sopro para o desequilíbrio e a queda no abismo da demência, encostei-me à cadeira vazia, que rangeu pelo súbito arrasto, na esplanada de um qualquer café. Os óculos escuros carbonizavam as parcas nuvens e resguardavam-me do dia, do mundo, da vida…Trazia ainda impregnada no céu-da-boca a ausência das tuas palavras – um lastro de saudade e desistência. Continuar a ler “SINOPSE DE UM APEADEIRO ANUNCIADO – por Ana Matos”