Entrevista imaginária de idalina Correia Silva a
Albert Camus
Em jeito de comemoração dos 111 anos do seu nascimento
(1913-1960)
Considera-se um artista e não um filósofo. Porquê?
A. Camus – “Eu penso de acordo com as palavras e não com as ideias” e, por outro lado, considero que “um romance é sempre uma filosofia feita por imagens”. Mesmo o “Mito de Sísifo” que é, efetivamente, um ensaio sobre o absurdo da nossa existência não traduz um corpo teórico sólido nem corresponde a uma categoria metafísica. Esta série sobre o absurdo (juntamente com “Calígula” e “o Mal Entendido”) resulta do facto de ser essa a minha preocupação antes da Guerra: o absurdo. E diria mais “nunca vi ninguém morrer pelo argumento ontológico” Enquanto, “o sentimento do absurdo pode esbofetear qualquer homem à esquina de qualquer rua”. Continuar a ler “ENTREVISTA IMAGINÁRIA A ALBERT CAMUS – por Idalina Correia da Silva”
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