A ÚLTIMA CEIA COM AS ESTRELAS – por Madalena Medeiros

“The Sacrament of The Last Supper”by Salvador Dali

 

Na eternidade boreal…

Vislumbra-se rumos dissipados em névoas!
Fragrâncias fortes e inesquecíveis,
Patentes num céu boreal.
Onde vou cear e adormecer esta noite?

Volvido nos rodopios da noite boreal,
As minhas Asas esbatem-se, num
Céu turquesa e anil, reluzem
beijos eternos de seres florescentes.

Felizardos dos eternos olhos!
Sentados em estrelas, donos
De um universo escuro e eterno,
Pincelam singelas e extemporâneas vidas.

Eternidade boreal! És sobejamente,

Luz de milhares de anos,
Despertar do adormecido,
E de estrelas que cintilam
aos olhos famintos de indignos de ti!

♣♣♣

ALCANÇADA A TUA LUZ, ELA É…

Mundo invisível, leve e solto
Em que as penas, são POESIA!
Onde a alvura é daltónica
Aos olhos do Ser espiritual…

Ouvem-se Gargalhadas e correrias,
nas estradas de luz em série!
Avistam-se Campos de feno matizado,
Em telas exuberantes e infindáveis..

 

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POEMAS DE MADALENA MEDEIROS

TUDO OU NADA! AOS “CARVALHOS”…

Pró ” Carvalho” vai tudo!
Tudo!Tudo, ou nada!
Há tamanhos e formas,
curtos, compridos e espessos!…

Pró “Carvalho, não vai nada?
Nada! Que bem lhe fica a gravata!
Por onde passa tudo esgravata,
e dos tombos cai na mocada…

Há quem diga!
Pernas são canelas,
merda pra quem olha pra elas…
Por outro! Há quem diga!
Carvalhos, são caralhos,
merda pra quem tem alhos! Continuar a ler “POEMAS DE MADALENA MEDEIROS”