PANDEMONIAS – por leda Estergilda Abreu

Aproveitando o silêncio possível, sentindo a ausência, sentindo falta, que tempos. Aeroportos vazios, ares, estradas casas que não recebem, bocas mascaradas. Queria voar. Poeira, persianas, vassoura de palha, voos razantes pela casa, cabelos de palha e vento, vassoura no canto da sala calada varrida.

ALGUMA POESIA de Ieda Estergilda de Abreu

Bruxices Queria voar. Poeira, persianas, vassoura de palha, vôos razantes pela casa, cabelos de palha e vento, vassoura no canto da sala calada, varrida. Quatro panelas no fogo, boiando no espaço cansaço. Quatro panos de prato, quatro panelas que amofinam quatro panos pra lavar. Queria voar.