Em Louvor do Efémero
… Continua a ter-se por sabor a injusto o fim das coisas e dos seres a que nos apegamos. E, tratando-se de coisas e seres que amemos, o desaparecimento provoca, para além do desconforto, a reformulação no modo como passamos a olhar tudo o que nos rodeia, sendo a consciência abalada pelo reconhecimento de que a nossa evolução depende da importância que atribuirmos ao efémero e, consequentemente, ao desprendimento como defesa que ameniza os ímpetos do Instinto de Posse —instala-se a certeza de ser ilusão sentirmo-nos mais do que usufrutuários. Continuar a ler “EDITORIAL – EM LOUVOR DO EFÉMERO – por Rodrigo Costa”
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