I
Uma bomba atómica destruiu
o meu umbigo,
o meu centro nuclear
do riso.
Dos restos que deflagaram
fez-se a tristeza
que é a felicidade sem riso.
Um homem sem umbigo.
I
Uma bomba atómica destruiu
o meu umbigo,
o meu centro nuclear
do riso.
Dos restos que deflagaram
fez-se a tristeza
que é a felicidade sem riso.
Um homem sem umbigo.
©Luís Guerra e Paz
Amanhece
Timidamente o sol mostra sua face
O primeiro de muitos cigarros é acesso
Há muito deixei de orar
Deus a esta hora ainda deve estar dormindo
CIENTOSESENTAISIETEAVO ANUNCIO
Las llaves copulan en el libro de la tempestad.
Dos mujeres medievales están paradas en la puerta de una casa
Una es más alta que la otra
Solo se le distingue la nariz y la boca.
Me invitan a pasar a una tertulia
Sin antes decirme que tuvieron que pedir el permiso de “Ellos”.
Paso a un gran living
Donde azules velas en forma de centinelas Continuar a ler “CUARTA ACTA – por Rodrigo Verdugo”
DIÁRIO INACABADO
Às vezes nem fui eu o fotógrafo
daquele mundo que se abria em praias ao por do sol, oceanos à contraluz,
uma natureza de braços abertos
(eu vi todos os rostos do mar)
(o que me dizia o perfil de árvores diante da água?)
fotografia, obra do acaso – sempre – a verdadeira fotografia
quando o belo é terrível
e as fotos nos atraem
por sua tristeza Continuar a ler “POEMAS DE CLAUDIO WILLER”
(PRÓLOGO DE RADIACIÓN DE FONDO, DE CARLOS BARBARITO)
O poeta Carlos Barbarito assim inicia seu livro La orilla desierta (2003): “Esta es mi vida, parece decir la hoja / que cae desde la rama / o la piedra que rueda por la ladera”. E há aqui um deslocamento estratégico que faz com que o poema salte de uma esfera a outra. Continuar a ler “O RELÂMPAGO DA SOMBRA, DE CARLOS BARBARITO – Floriano Martins”
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