escrita em papel e lágrima
num pedaço de amor
jogado no lixo
tanto faz o lixo
que desatina
dói e agoniza
sim e não
a porta aberta
e ninguém entrou
uma escada flutuante
do avesso de um poema
que se rasga dentro de si.
beijo sonoro de um eu
funda o esvaziamento retorcido
centro da cicatriz
que o corpo carrega do século
caixa quadrado sem voz
relação disforme e a explosão
de luz e som e o sentir
em roma, atenas e moscou
lidos rios fracassam verde
frio o verso parafraseando
a inquietude de uma face. Continuar a ler “ESCRITA EM PAPEL E LÁGRIMAS – por Fellipe Cosme”
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