“Havia um jardim de Vênus, de roseiras rodeado,
o grato campo da senhora, que quem tivesse visto amava”
Floro
AMAR ANICÉE ALVINA
Que deslumbrante sinestesia. Uma noite destas, escutei no rádio, Carminho e Seu Francisco cantando a maviosa Carolina, numa interpretação timbrada pela depuração do sublimado. Inadvertida, a audição me sugeriu uma vertiginosa associação de ideias e de sentidos. Na tela da minha memória tremularam sequências de Le Jeu avec le Feu (1975), de Alain Robbe-Grillet, reavivando algumas boas lembranças cinéfilas. Continuar a ler “AMAR ANICÉE ALVINA – por Danyel Guerra”
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