A ROSA TATUADA
O pedido para avaliar aquele paciente surgiu na reunião multidisciplinar. A nova psiquiatra da equipe insinuou que eu seria a pessoa ideal para vê-lo, pelo fato de eu ter trabalhado como neurologista no Brasil. Certo é que essas qualificações pregressas nunca me ajudaram muito no quartel do NHS com suas hierarquias. Seria apenas uma mãozinha, digamos, ou um teste para avaliar minha experiência prévia, mas topei. Aquela era minha última semana de aviso prévio na prisão, estranho que meu expertise fosse requisitado justamente às vésperas da minha saída. Continuar a ler “A ROSA TATUADA – por Virna Teixeira”
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