DE FREUD A JUNG, ERA UMA VEZ DANTE ALIGHIERI – por Marilene Cahon

No Monte Olimpo, Zeus, observando a curva geodésica, decidira alterar a lei das três unidades, retirando do Conhecimento as noções de ação, tempo e lugar. Desaparecidas essas realidades, o movimento passou a ser atemporal, permitindo a interação das relações humanas em todos os espaços possíveis.

Divertia-se com as confusões que eram geradas. Seu riso ecoava pelo universo. Quem estava apreensivo e nem um pouco feliz era Khronos. Ao contrário, Kairôs sentia-se cada vez melhor. Aion, por sua vez, chocou-se e emudeceu. Continuar a ler “DE FREUD A JUNG, ERA UMA VEZ DANTE ALIGHIERI – por Marilene Cahon”

Please follow and like us:

A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa

Entre tantos dias com efeméride e semanas temáticas, globalmente já se instituiu que Outubro é o mês do cancro da mama.

Sem querer desmerecer a causa – à qual por razões pessoais sou até bastante sensível -, como marketeer não posso deixar de reconhecer que a campanha Breast Cancer Awareness (BCA) é um excelente exemplo de bom marketing. Continuar a ler “A PERVERSIDADE DO MARKETING DE CAUSAS – por Paula Costa”

Please follow and like us:

ARTE RUPESTRE – EXPRESSÃO DA CELEBRAÇÃO, DO SIMBÓLICO E DO RITUAL – por Diniz Cortes

NUMA CURTA VIAGEM PELA BIO ARQUEOLOGIA HUMANA IBÉRICA E PELOS ABRIGOS PINTADOS DO NEO-CALCOLÍTICO PORTUGUÊS.

  • Arte Rupestre
    Arte Rupestre
    Arte Rupestre

A expressão artística humana na Península Ibérica tem início, fundamentalmente, nos primórdios da colonização pela nossa espécie, o Homo sapiens, embora haja indícios de manifestações artísticas levadas a cabo por outro ramo evolutivo de hominídeos, que, na Europa, foi contemporâneo do nosso, o Homo neanderthalensis. A arte pré-histórica, lógica e conceptualmente de origem e expressão humana, tem uma base comunicacional criativa expressa e/ou simbólica mas, acima de tudo, marca um tempo, um território, um conceito ou um espaço. Continuar a ler “ARTE RUPESTRE – EXPRESSÃO DA CELEBRAÇÃO, DO SIMBÓLICO E DO RITUAL – por Diniz Cortes”

Please follow and like us:

A PEQUENA DOS CHOCOLATES – por Cristina Nobre Soares

(Conto inspirado no poema “Tabacaria” de Álvaro de Campos.)

Bizarro. Murmuro enquanto olho para a biqueira dos sapatos. Finjo que não o vejo enquanto como os chocolates que compro todas as sextas-feiras na Tabacaria. Quantos são? São dois,  respondo e o dono da Tabacaria coloca-os dentro de um cartucho de papel pardo. Continuar a ler “A PEQUENA DOS CHOCOLATES – por Cristina Nobre Soares”

Please follow and like us:

BREVES NOTAS SOBRE O FILME “MAFIOSO QUANTO BASTE”* – César Alexandre Afonso

* Filme “Find me Guilty”, de Sidney Lumet

Video de Ben Stiller

Todos os caminhos se devem iniciar pelo questionamento das razões pelas quais pretendemos percorrê-los (O grande Poeta José Régio no seu magistral poema Cântico Negro referia-se à revolta da escolha – Não, não vou por aí! Só vou por onde me levam os meus próprios passos… Se ao que busco saber, nenhum de vós responde, Por que me repetis: «vem por aqui»?). Continuar a ler “BREVES NOTAS SOBRE O FILME “MAFIOSO QUANTO BASTE”* – César Alexandre Afonso”

Please follow and like us:

O RELÂMPAGO DA SOMBRA, DE CARLOS BARBARITO – Floriano Martins

(PRÓLOGO DE RADIACIÓN DE FONDO, DE CARLOS BARBARITO)

O poeta Carlos Barbarito assim inicia seu livro La orilla desierta (2003): “Esta es mi vida, parece decir la hoja / que cae desde la rama / o la piedra que rueda por la ladera”. E há aqui um deslocamento estratégico que faz com que o poema salte de uma esfera a outra. Continuar a ler “O RELÂMPAGO DA SOMBRA, DE CARLOS BARBARITO – Floriano Martins”

Please follow and like us:

DIÁLOGO ENTRE PINTURA Y NARRATIVA EN PAISAJE CON ÁNGEL CAÍDO, DE GABRIEL JIMÉNEZ EMÁN – José Gregorio Noroño

En la pintura hay que buscar más la sugestión que la descripción…

Paul Gauguin

El propósito de este ensayo es señalar cómo una imagen pictórica desencadena la construcción de un texto literario, tomando como ejemplo la novela de Gabriel Jiménez Emán, Paisaje con ángel caído, publicada en 2004. Continuar a ler “DIÁLOGO ENTRE PINTURA Y NARRATIVA EN PAISAJE CON ÁNGEL CAÍDO, DE GABRIEL JIMÉNEZ EMÁN – José Gregorio Noroño”

Please follow and like us: