PRESS RELEASE DE “MARAVALHA”, de Claudio B. Carlos

Maravalha – uma novela grunge gaudéria
154 páginas - 12 x 18 cm
R$ 38,00
Saraquá Edições (2020)
Cachoeira do Sul, RS

saraquaedicoes@gmail.com
www.saraquaedicoes.com

Editor da Editora Coralina e da Saraquá Edições lança o romance Maravalha – uma novela grunge gaudéria.
A obra é publicada treze anos após o lançamento de seu livro de contos O uniforme.
O livro conta com um lindo projeto gráfico assinado por Angel Cabeza (que também é o editor) e com ilustrações de Thassiel Melo. O livro está em pré-venda no site da Editora Coralina:

www.editoracoralina.com.br

SOBRE O LIVRO:

Seja num diner à beira da Route 66, num pub na Finlândia ou no bar de uma pacata cidade no interior do Rio Grande do Sul, se prestarmos atenção, aquela atenção verdadeira que está lá nos olhos da alma, sempre veremos heróis, de constituição variada. Em Maravalha, o nosso “herói sem testículos”, que atravessa uma noite fria negociando com a fome para não faltar o dinheiro da cerveja e negociando com a sorte para não se enrascar de carona nos problemas alheios; ele que só quer paz, mesmo que à custa do entorpecimento.

Para nos contar esta história de resistência, nosso autor maneja, com a habilidade de quem conheceu o ambiente real, um tabuleiro onde interagem personagens típicos e ao mesmo tempo peculiares que compõem aquela fauna urbana: o delegado de polícia tomando um bíter após outro para se aquecer no meio do plantão, o locutor da rádio AM que cumprimenta a todos sem reciprocidade, o valente da moto que passa a mão na bunda das noivas alheias, as noivas alheias que talvez não se importem muito com isso, o amigo que consegue um carro emprestado com o cunhado dele para comer alguém, a filha ruivinha do delegado que “merece uma homenagem”… e o frio, sobretudo o frio. E a dureza.

Somos brindados ainda com um repertório de adágios gaudérios (máximas do saber ancestral e popular do Sul) e momentos de pura sociologia, como naquele em que nosso herói eunuco, em frente ao vaso sanitário, espreme os olhos para ler os versos na parede: “Neste lugar apertado / onde toda vaidade se apaga (…)”

Some-se e sinta-se tudo isso, e os amantes da prosa honesta, direta e contundente dirão que Maravalha (o livro) merece uma homenagem…

Leonardo Brasiliense

♣♣♣

Maravalha é uma narrativa minimalista e inovadora.  Num bar onde desfila a vida medíocre de cada dia, uma tensão se instala: será descoberto o que aconteceu ou não? E assim, numa cena aparentemente corriqueira, a inquietação se infiltra a cada instante, acentuando a decadência e trazendo à tona a face sombria do humano viver. Regional e universal se encontram em mais esta ousadia que só poderia vir do talento do escritor Cláudio B. Carlos.

Cleber Pacheco – crítico literário

SOBRE O AUTOR

Cláudio B. Carlos – poeta, prosador e comunicador. Nascido em 22 de janeiro de 1971, em São Sepé, RS. Atua no mercado literário como editor, preparador e revisor de textos. Apresenta o podcast Balaio de Letras (anchor.fm/claudiobcarlos). Vive em Cachoeira do Sul. Escreve para sites, revistas e jornais – do Brasil e de Portugal. Leia também do autor: Um arado rasgando a carne – narrativas (Editora Maneco, 2005); O aprendiz de poeta – infantil (Editora Maneco, 2005); O uniforme – narrativas (Editora Maneco, 2007).