DE AÇUCAR – por Cláudio B. Carlos

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Salivar, diante da imagem, até não mais aguentar. E lambê-la. Toda. Dos impolutos pezinhos aos angélicos cabelos – incluindo a mimosa coroa. Lambê-la, até não mais poder. E mordê-la. Comê-la. Toda. Dos imaculados pés aos dourados cachinhos – incluindo o gracioso ornato da cabeça. Morder, com especial deleite, seus cândidos joelhinhos e as alvinhas e apetecíveis nádegas.

É pecado, padre? É? Devorar, assim, uma santinha (tão bonitinha!) de alfenim?

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Cláudio B. Carlos – poeta, prosador e comunicador. Nascido em 22 de janeiro de 1971, em São Sepé, RS, Brasil. Atua no mercado literário como editor, preparador e revisor de textos. Apresenta o podcast Balaio de Letras (anchor.fm/claudiobcarlos). Vive em Cachoeira do Sul, RS – é editor da Editora Coralina.

(www.editoracoralina.com.br) e da Saraquá Edições (www.saraquaedicoes.com). Escreve para sites, revistas e jornais – do Brasil e de Portugal.