MULHERES NAS RUAS DO PORTO VI – por César Santos silva

Amália Luazes (Rua de)

Consagrada desde 1973
Freguesia do Bonfim

Uma pedagoga consagrada na toponímia portuense. Amália Luazes dos Santos Monteiro nasceu no Porto em 1865 e conclui o Magistério na Escola Normal em 1886. Começou a leccionar e cedo mostrou dotes e qualidades para o ensino. Posteriormente transferiu‑se para Lisboa, onde vai percorrer uma série de escolas onde em todas elas revelas qualidades superiores no que à pedagogia dizia respeito.

Funda em 1916 o Instituto do Professorado Primário Oficial, (que posteriormente se chamará Instituto Dr. Sidónio Pais, após o assassinato deste). Leccionou, ainda, em diversos municípios do país, tais como Sacavém, Valença do Minho, Oeiras.

Aposentou‑se em 1935, depois de uma vida inteira dedicada à nobre causa da educação. Foi condecorada com o Grau de Oficialato da Instrução Pública.

Obras principais:

  • Método Legográfico Luazes
  • Contos para os Nossos Netos
  • A Escola da Vida
  • Leituras Instrutivas

A artéria que a consagra é uma pequena rua com pouco mais de sessenta metros e que faz a ligação entre as ruas de Agostinho de Campos e de Guilhermina Suggia, entre a zona das Antas e a rua que imortaliza outro grande nome na área do ensino, Bento de Jesus Caraça.

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César Santos Silva. Bacharel em História. Formador, professor de História do Porto, Portugal e Contemporânea do Mundo em várias Universidades Seniores, tais como Sindicato Professores da Zona Norte, Fundação Inatel entre outras.

Investigador de temas relacionados com a História do Porto e a História do Mundo,colaborador pontual dos “ Serões da Bonjoia”, conferencista habitual da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, Fundação Inatel, Palacete Visconde Balsemão. Autor de vários livros dedicados à cidade do Porto.